Dia dos Namorados no Brasil: 83% celebram com parceiros secundários, revela pesquisa
Estudo do Ashley Madison mostra que o romantismo vive além dos relacionamentos oficiais no Brasil
Com a chegada do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho no Brasil, um estudo recente do Ashley Madison — plataforma global especializada em relacionamentos extraconjugais — trouxe à tona dados surpreendentes sobre como os brasileiros comemoram essa data. Segundo a pesquisa realizada com 3.206 membros da plataforma entre 24 de janeiro e 3 de fevereiro de 2025, 83% dos entrevistados brasileiros afirmam celebrar o Dia dos Namorados com seus parceiros secundários, colocando o Brasil no topo do ranking mundial nesse comportamento.
O levantamento revela que o romantismo continua sendo um valor importante para a maioria: 88% dos participantes consideram o romance essencial em suas relações, e 84% se definem como pessoas românticas. No entanto, a satisfação com a data não é unânime. Apenas 70% se dizem felizes ou satisfeitos com o Dia dos Namorados, enquanto 30% relatam sentimentos de tristeza ou decepção, reflexo das expectativas culturais idealizadas que cercam a data. Conforme explica Isabella Mise, diretora sênior de comunicações do Ashley Madison, “Existe uma expectativa cultural de que o Dia dos Namorados seja um momento mágico para todos os casais, mas, na realidade, muitas pessoas se sentem frustradas com a rotina, a falta de romance ou a obrigação de seguir um roteiro romântico esperado”.
Um dado que chama atenção é o papel dos parceiros secundários nesse cenário. Para 59% dos entrevistados, esses parceiros são mais românticos do que os principais, índice que sobe para 80% entre as mulheres. Essa percepção ajuda a explicar por que 68% dos participantes globalmente apontam a falta de romantismo no relacionamento principal como motivo para buscar um parceiro extraconjugal.
Além do aspecto emocional, a pesquisa também mostra que o investimento financeiro com parceiros secundários é semelhante ao feito com os principais. Quase metade dos entrevistados afirma gastar valores equivalentes em presentes para ambos. Entre os parceiros principais, 49% investem até R$ 400, enquanto os homens se destacam por gastar entre R$ 430 e R$ 1.000 (52%), percentual bem maior que o das mulheres (27%).
Quanto aos presentes, a preferência é diversa: apenas 52% gostam de receber algo no Dia dos Namorados, sendo o jantar romântico o favorito (22%). Flores, tradicional símbolo da data, são as menos desejadas (3%), embora continuem entre os presentes mais comprados para parceiros principais. Curiosamente, para os parceiros secundários, flores (17%), brinquedos sexuais e lingerie (14%) são presentes mais frequentes, superando os índices para os parceiros oficiais.
Para lidar com múltiplas relações, 29% dos entrevistados afirmam celebrar com o parceiro secundário no dia seguinte ao Dia dos Namorados, com os homens sendo mais propensos a essa divisão (61%) em comparação às mulheres (52%).
Esses dados, fornecidos pela assessoria de imprensa do Ashley Madison, revelam uma realidade mais complexa e diversa do que as campanhas tradicionais costumam mostrar. Para muitos brasileiros, o romantismo está vivo — mas nem sempre dentro do relacionamento oficial. Essa pesquisa convida a refletir sobre as múltiplas formas de amar e celebrar o afeto na contemporaneidade.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA