Saúde da mulher: mercado de US$ 100 bilhões revela lacunas em diagnóstico e tratamento

Estudo do BCG destaca oportunidades e desafios para melhorar cuidados em menopausa, osteoporose, Alzheimer e doenças cardiovasculares

Um recente estudo do Boston Consulting Group (BCG), divulgado em abril de 2025, revela uma lacuna significativa no mercado de saúde voltado para as mulheres nos Estados Unidos, que pode representar uma oportunidade de mais de US$ 100 bilhões. A pesquisa “Improving Women’s Health is a $100 Billion–Plus Opportunity” aponta que o subdiagnóstico e o tratamento inadequado de condições comuns como menopausa, osteoporose, doença de Alzheimer e doenças cardiovasculares afetam milhões de mulheres, evidenciando a necessidade urgente de melhorias no setor.

Segundo o estudo, apesar da alta prevalência dessas condições, muitas mulheres não recebem o diagnóstico ou tratamento adequados. Por exemplo, apenas um quarto das mulheres com sintomas de menopausa buscam tratamento, embora se espere que até 2030 cerca de 65 milhões de mulheres nos EUA estejam em alguma fase dessa condição. O mercado relacionado a menopausa pode crescer de menos de US$ 5 bilhões para mais de US$ 40 bilhões, incluindo produtos farmacêuticos, saúde do consumidor, serviços digitais e tecnologia médica.

No caso da osteoporose, estima-se que uma em cada quatro mulheres desenvolverá a doença, mas a maioria não é rastreada. Até 2030, o número de mulheres com osteoporose pode chegar a 19 milhões, com cerca de 12,2 milhões sem diagnóstico. O mercado para produtos e serviços ligados à osteoporose tem potencial para crescer de US$ 5 bilhões para entre US$ 21 bilhões e US$ 27 bilhões.

A doença de Alzheimer também apresenta desafios: as mulheres representam quase dois terços dos casos, mas um terço nunca é diagnosticado e 20% nunca são tratados. Se os níveis atuais não mudarem, 1 milhão de mulheres podem ficar sem diagnóstico até 2030. O mercado de tratamento para Alzheimer pode crescer de US$ 2 bilhões para mais de US$ 20 bilhões, impulsionado pelo uso de terapias modificadoras da doença (DMTs).

As doenças cardiovasculares, que afetam 45% das mulheres nos EUA e são a principal causa de morte feminina, também são subdiagnosticadas e subtratadas. O estudo estima que, se as mulheres fossem tratadas conforme as diretrizes, o mercado poderia crescer de US$ 11,5 bilhões para US$ 20 bilhões até 2030.

Para superar essas lacunas, o BCG recomenda investimentos em maior conscientização e educação para combater estigmas, aprimoramento de ferramentas de rastreamento e diagnóstico, desenvolvimento de tratamentos personalizados e fortalecimento da colaboração entre profissionais de saúde, empresas de tecnologia e demais stakeholders. Filipe Mesquita, diretor executivo e sócio do BCG, destaca: “Inovações em diagnósticos podem expandir ainda mais o mercado potencial, assim como um melhor tratamento para outras condições comuns que afetam a saúde da mulher – incluindo doenças autoimunes e problemas de saúde mental e metabólica, para citar alguns.”

O estudo reforça a importância de reconhecer as necessidades específicas das mulheres para promover avanços significativos na saúde feminina, com impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida. O relatório completo está disponível no site do BCG.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Boston Consulting Group. Para quem busca compreender as oportunidades e desafios do mercado de saúde da mulher, este estudo é uma referência fundamental para debates e iniciativas futuras.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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