Emagrecer com saúde: mente e hábitos são essenciais

Especialista alerta que emagrecer rápido não basta; mudança de estilo de vida e suporte emocional garantem resultados duradouros

Em tempos em que métodos rápidos para emagrecer ganham popularidade, como o uso de medicamentos injetáveis, a cardiologista e nutróloga Dra. Lívia Sant’Ana chama a atenção para um ponto fundamental: emagrecer rápido não é sinônimo de emagrecimento saudável e duradouro. Segundo a especialista, a verdadeira transformação envolve muito mais do que a balança, exigindo uma mudança profunda na mente e no estilo de vida.

De acordo com Dra. Lívia, o emagrecimento efetivo deve ser encarado como uma reeducação alimentar acompanhada de suporte emocional e cuidados com o coração. “O uso de medicamentos pode ser uma ferramenta, mas o pilar da mudança está nos hábitos diários, no equilíbrio psicológico e no cuidado com o corpo. O coração, inclusive, agradece”, destaca a médica. Ela explica que o ganho de peso está frequentemente ligado a rotinas desgastantes, alimentação desregulada, estresse crônico e sedentarismo — fatores que também aumentam o risco de doenças cardíacas.

A especialista reforça que o emagrecimento saudável traz benefícios que vão muito além da estética. “Quando o paciente começa a emagrecer com foco na saúde, tudo melhora: a disposição, o sono, o humor, os exames laboratoriais e até a autoestima. Não é só estética, é sobrevivência”, afirma. Para ela, o segredo está em hábitos sustentáveis, e não em dietas restritivas ou soluções imediatistas. “O paciente que aprende a se alimentar melhor, que entende o valor do exercício físico e que respeita seu corpo está muito mais protegido contra o efeito sanfona e doenças cardiovasculares”, explica.

Outro ponto crucial destacado pela Dra. Lívia é a influência da mente no processo de emagrecimento. “A comida muitas vezes funciona como válvula de escape para ansiedade, frustração e solidão. Sem tratar isso, o paciente vive preso em um ciclo de compulsão, culpa e desistência. Por isso, o acompanhamento psicológico é tão importante.” Ela ressalta que a saúde mental está diretamente ligada ao comportamento alimentar e que, muitas vezes, o que o paciente precisa não é de uma nova dieta, mas de apoio emocional e autoconhecimento.

Sobre o uso das chamadas “canetas emagrecedoras”, como Ozempic e Mounjaro, a médica alerta para o uso consciente e supervisionado. “As canetas ajudam no controle da fome e são bem-vindas em alguns casos, especialmente em pessoas com obesidade associada a comorbidades. Mas se o paciente não muda sua rotina, os efeitos são temporários. E há ainda riscos de efeitos colaterais, perda de massa muscular acentuada e reganho de peso após o término do uso da medicação”, explica.

Por fim, a Dra. Lívia Sant’Ana reforça que o emagrecimento saudável é um reflexo de um corpo e mente bem cuidados. “O objetivo não deve ser só o número na balança, e sim a conquista de mais saúde, mais energia, menos riscos cardiovasculares e uma relação mais equilibrada com a comida e com o próprio corpo”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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