Dakota Johnson e o alerta sobre relações sem compromisso: quando promessas não constroem futuros
A reflexão sobre padrões emocionais que aprisionam mulheres em relações sem direção e a importância do amor-próprio para romper ciclos
Dakota Johnson e Chris Martin colocaram um ponto final em um relacionamento que durou oito anos e, embora a separação ainda esteja envolta em rumores, a declaração da atriz durante uma entrevista ao Today Show foi certeira, ainda que sutilmente desconcertante: “I don’t want no asshole” – “Eu não quero nenhum c@*ão”. A frase, dita entre um riso contido, deixou escapar mais do que um desabafo. Para a astróloga, taróloga e ocultista Sara Koimbra, o término revela um padrão recorrente vivido por mulheres no mundo inteiro, o de permanecerem ao lado de parceiros emocionalmente disponíveis, mas estruturalmente ausentes.
“Dakota passou quase uma década esperando um altar, filhos, um futuro a dois e saiu com as mãos vazias. Isso não é só sobre um casal famoso, é sobre milhares de mulheres que permanecem em relações estáveis, mas sem direção. Homens bons, mas que não decidem e, enquanto isso, os sonhos femininos seguem sendo arquivados”, analisa Sara.
Segundo a especialista, o mapa natal de Dakota revela o peso simbólico dessa jornada. Vênus em quadratura com o Nodo Norte aponta desafios cármicos no amor, uma tendência a se doar demais e se silenciar na esperança de que o outro mude. “Ela é linda, magnética, mas carrega uma Vênus ferida, o que a leva a aceitar promessas elásticas, relações em banho-maria e medo de cobrar reciprocidade”, explica.
Sara também destaca o que a ausência do arquétipo de Afrodite desperta na conduta da atriz. “Quando Afrodite vive em uma mulher, ela não espera. Ela sabe o que quer, se posiciona, exige clareza. Não se contenta com o banco de reserva. Ela é rainha, não interina emocional. Dakota, como tantas de nós, ficou esperando que o tempo resolvesse. Mas o tempo não devolve e quando um homem quer, ele sabe desde o início. Não se iludam com os que pedem tempo para decidir a vida. Isso é a maior furada”, completa a astróloga.
Para ajudar mulheres que enfrentam padrões semelhantes, Sara desenvolveu o Ritual de Afrodite, voltado à ativação do arquétipo do amor-próprio, da clareza emocional e da coragem para ocupar o próprio trono simbólico. O ritual inclui também uma magia de remediação astrológica para quem tem Vênus mal posicionada no mapa, como é o caso de Dakota. “Esse ritual não é para atrair alguém, é para escolher, para sair da posição da princesa compreensiva e assumir a postura da mulher que não negocia o que sente. Tempo nenhum justifica ser colocada como ‘talvez’. Amor que demora para se comprometer vira desrespeito silencioso”, diz.
Segundo Sara, a história de Dakota e Chris pode ser sobre dois artistas em momentos distintos da vida, mas serve como espelho para qualquer pessoa que já tenha se calado para manter uma relação. “Relacionamento bom é aquele que anda, que aponta para o mesmo lugar, que coloca você no altar literal e simbólico. Porque quando não há direção, não há entrega, só espera, e esperar demais também é uma forma de abandono”, finaliza.
Por Sara Koimbra
astróloga, taróloga e ocultista
Artigo de opinião