SUS avalia incorporar tratamento subcutâneo para Doença de Crohn moderada a grave

Consulta Pública aberta até 18 de junho discute nova terapia que pode ampliar opções para pacientes no Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) está avaliando a incorporação de um tratamento subcutâneo para pacientes adultos com Doença de Crohn moderada a grave que não responderam adequadamente às terapias convencionais. A Consulta Pública SECTICS nº 39/2025, aberta até 18 de junho, convida a população a participar e contribuir com opiniões sobre essa possível inclusão. A participação pode ser feita por meio do link disponibilizado pela assessoria de imprensa.

A Doença de Crohn é uma das principais Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), que afetam o trato gastrointestinal, especialmente o íleo e o cólon. No Brasil, estima-se que haja cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Essa enfermidade crônica provoca sintomas como diarreia, cólica abdominal, febre, sangramento retal, perda de apetite e, consequentemente, perda de peso. Apesar da gravidade dos sintomas, muitos pacientes conseguem manter uma vida ativa e produtiva.

Recentemente, as DIIs ganharam destaque na agenda pública brasileira. Em 2025, foi sancionada a Lei 15.138, que institui a Política Nacional de Assistência, Conscientização e Orientação sobre Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa. Além disso, uma petição popular para atualizar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença de Crohn reuniu quase 40 mil assinaturas, evidenciando a demanda por avanços no tratamento. O último PCDT foi atualizado em 2017.

O tratamento subcutâneo em avaliação é o infliximabe, indicado para pacientes com resposta inadequada a outras terapias. A expectativa é que essa nova forma de administração possa facilitar o manejo da doença, oferecendo mais conforto e autonomia aos pacientes.

Após o término da Consulta Pública, as contribuições serão analisadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O relatório final será encaminhado à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovações e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE/MS), que decidirá sobre a incorporação da terapia. A decisão será divulgada no Diário Oficial da União.

O diagnóstico da Doença de Crohn deve ser realizado por coloproctologistas ou gastroenterologistas, a partir dos sintomas mais comuns: diarreia, sangramento retal, dor abdominal, urgência para evacuar, febre e perda de apetite. O objetivo dos tratamentos atuais é minimizar os sintomas, induzir a remissão prolongada e garantir melhor qualidade de vida aos pacientes.

A participação pública é fundamental para que o SUS possa oferecer tratamentos mais modernos e eficazes. Para contribuir com a Consulta Pública, acesse o link disponibilizado pela assessoria de imprensa.

Curta, compartilhe e comente para ajudar a ampliar o debate sobre essa importante inovação no tratamento da Doença de Crohn no Brasil.

Conteúdo elaborado com base em dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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