Psicóloga destaca a importância do acolhimento para mulheres vítimas de violência no Paraná

Paraná registra mais de 5.800 casos de violência contra mulheres em 2025; apoio psicológico é fundamental para a recuperação

Dados recentes do Painel do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania revelam que, somente nos primeiros cinco meses e início de junho de 2025, o Paraná já contabilizou 5.835 casos de violência contra mulheres. Esse número inclui diversas formas de violações dos direitos humanos, como maus-tratos, exploração sexual e tráfico de pessoas. No ano anterior, o estado registrou 20.592 casos, e na capital Curitiba, foram 1.364 ocorrências somente neste ano.

Diante desse cenário preocupante, o acolhimento às vítimas de violência de gênero torna-se uma ferramenta essencial para a superação do trauma e a reconstrução da vida dessas mulheres. Segundo Daniele Dower Ronqui, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Unopar Anhanguera, o acolhimento psicológico oferece um ambiente seguro onde as vítimas podem se sentir protegidas e livres de ameaças. “Muitas vezes, as vítimas de violência vivem em constante medo e insegurança, e um espaço acolhedor pode ser o primeiro passo para a recuperação de problemas como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, destaca.

Além do apoio emocional, Daniele ressalta a importância de informar as mulheres sobre seus direitos e os recursos disponíveis. “Muitas vítimas de violência não estão cientes de seus direitos ou dos serviços que podem acessar, como abrigos, assistência jurídica e programas de apoio financeiro. Informar e orientar essas mulheres sobre suas opções é essencial para empoderá-las e ajudá-las a tomar decisões informadas sobre seu futuro”, explica a psicóloga.

No Paraná, a Polícia Civil (PCPR) oferece atendimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou sexual. Mulheres maiores de 18 anos podem registrar o Boletim de Ocorrência (BO) pela internet, além de poderem fazê-lo presencialmente nas delegacias locais ou nas Delegacias da Mulher, onde disponíveis. A colaboração entre diferentes entidades, segundo Daniele, é fundamental para garantir um atendimento abrangente e coordenado, beneficiando não apenas as vítimas individualmente, mas também contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Esses dados e orientações foram disponibilizados pela assessoria de imprensa da Anhanguera, instituição que atua na formação de profissionais e na promoção de conhecimento para a sociedade. O acolhimento e a informação são passos decisivos para combater a violência de gênero e apoiar as mulheres em sua jornada de recuperação.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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