Solteiros apresentam mais sintomas de depressão, ansiedade e estresse, revela estudo da Telavita
Pesquisa aponta que a ausência de vínculos afetivos duradouros pode aumentar a vulnerabilidade emocional
Um estudo recente conduzido pela Telavita, empresa pioneira em soluções digitais de psicologia e psiquiatria no Brasil, revela que pessoas solteiras enfrentam mais sintomas de depressão, ansiedade e estresse do que aquelas que estão em um relacionamento. Segundo a pesquisa, 1 em cada 5 solteiros apresenta sintomas de depressão muito grave, enquanto pessoas casadas demonstram os melhores índices de equilíbrio emocional.
A pesquisa utilizou o questionário DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale), um instrumento internacionalmente validado para medir níveis de depressão, ansiedade e estresse. Os participantes foram divididos em quatro grupos: casados ou coabitando, namorando sem coabitação, separados/divorciados ou viúvos, e solteiros.
Os resultados mostram que, em relação à ansiedade, 62% dos casados relataram níveis dentro da normalidade, enquanto apenas 48% dos solteiros apresentaram os mesmos níveis. No quesito estresse, 44% dos solteiros relataram níveis moderados, graves e muito graves, contra apenas 26% dos casados, indicando um cenário mais crítico para quem está sozinho.
Para Aline Silva, psicóloga e diretora clínica da Telavita, esses dados reforçam a importância dos vínculos humanos para o bem-estar emocional. “A ausência de vínculos afetivos duradouros pode aumentar a vulnerabilidade emocional, especialmente em momentos de solidão não escolhida. O amor não é um remédio, mas relações saudáveis funcionam como fator de proteção para a saúde mental”, explica a especialista.
Outro ponto relevante da pesquisa é que pessoas sem filhos relataram mais sofrimento emocional em todas as dimensões avaliadas — depressão, ansiedade e estresse — sugerindo que a presença de crianças, apesar das demandas que trazem, pode funcionar como um elemento de vínculo emocional e senso de propósito.
A psicóloga também destaca uma reflexão importante sobre os padrões culturais atuais: “Vivemos em uma época em que se valoriza a independência emocional, o autocuidado e as relações mais conscientes. Ainda assim, culturalmente, parece desafiador reconhecer a felicidade como algo possível na solitude. Será que continuamos presos a expectativas sociais que reforçam esse modelo tradicional de realização? Talvez estejamos apenas começando a amadurecer outras formas de viver — e ser feliz — que não dependem exclusivamente da companhia de alguém ou da parentalidade”, conclui Aline Silva.
Este estudo da Telavita traz à tona a complexidade das relações humanas e seu impacto direto na saúde mental, especialmente em um momento em que a valorização da individualidade cresce, mas ainda convivemos com expectativas sociais tradicionais. Cuidar da saúde emocional é fundamental para todos, independentemente do estado civil.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA