“Materialists”: Como a Nova Produção da A24 Revela a Economia do Romance nos Nossos Tempos

Uma análise cultural sobre o amor, a ambição e a identidade na era contemporânea através do cinema

PRESS RELEASE
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NOVO FILME MATERIALISTS: COMO A NOVA PRODUÇÃO DA A24 REVELA A ECONOMIA DO ROMANCE NOS NOSSOS TEMPOS

“NÃO É APENAS UMA COMÉDIA ROMÂNTICA. É UM ESPELHO.” — LÍVIA GUEISSAZ

Credits: Instagram @a24 | @materialists
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À medida que *Materialists*, de Celine Song, se prepara para a sua estreia mundial pela A24, a analista cultural e comentadora de moda Lívia Gueissaz posiciona o filme não apenas como uma comédia romântica, mas como um verdadeiro documento cultural — uma radiografia de como o amor, a ambição e a imagem se fundiram no mercado contemporâneo da identidade.

Passado na Nova Iorque dos dias de hoje, *Materialists* acompanha Lucy, uma casamenteira profissional que tenta equilibrar a autenticidade emocional com o vínculo estratégico. “É uma história onde o amor foi financeirizado,” diz Gueissaz. “Não estamos a assistir a uma separação ou a uma transformação estética — estamos a ver alguém a tentar reconciliar o retorno emocional do investimento afectivo.”

Para Gueissaz, que tem escrito e falado extensivamente sobre estética emocional e os novos códigos da feminilidade, *Materialists* representa uma viragem geracional. “Retrata uma verdade que muitas mulheres vivem, mas que poucos filmes conseguem articular: hoje, namorar é tanto uma performance como um sentimento. O guarda-roupa de Lucy, a sua postura, até os seus silêncios — tudo se transforma numa negociação de estatuto.”

Desde blusas de seda até sapatos minimalistas, cada escolha de guarda-roupa é, para Gueissaz, profundamente simbólica. “A moda aqui é uma linguagem emocional. Não se trata apenas do que Lucy veste — trata-se de como ela carrega o peso de ser desejável, inteligente e socialmente ágil ao mesmo tempo.”

Com interpretações marcantes de Dakota Johnson, Pedro Pascal e Chris Evans, o filme mistura química romântica com tensão moral. Mas para Gueissaz, não é o triângulo amoroso que torna o filme tão actual — é o enquadramento do romance como algo algorítmico. “Deixámos de escrever cartas de amor para construir perfis de encontros cuidadosamente curados,” observa. “Este filme percebe isso — e não julga. Observa.”

*Materialists* chega após diversas intervenções públicas de Gueissaz sobre trabalho emocional, relações aspiracionais e a política da feminilidade de alta performance. “O que Celine Song fez aqui é notável. Não criou apenas uma comédia romântica — criou um mapa do que é namorar num mundo onde o valor próprio é constantemente medido — visualmente, economicamente e até algoritmicamente.”

Com formação em teoria da moda e estética dos media, Gueissaz vê *Materialists* como parte de uma mudança maior: o regresso da comédia romântica inteligente. “Já não procuramos finais felizes — procuramos finais verdadeiros,” afirma. “Este é um filme para quem já amou estrategicamente, questionou os seus próprios desejos ou se vestiu apenas para ser compreendida.”

Com a estreia marcada para 13 de junho de 2025, Gueissaz acredita que o impacto do filme irá muito além do ecrã. “Vai tocar num nervo sensível,” conclui. “Não por ser glamoroso — mas por ser real.”

LÍVIA GUEISSAZ

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Autor: Lívia Gueissaz
Qualificações: Analista cultural e comentadora de moda; formação em teoria da moda e estética dos media

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Por Lívia Gueissaz

Analista cultural e comentadora de moda; formação em teoria da moda e estética dos media

Artigo de opinião

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