Saúde mental no inverno: exames que ajudam a identificar desequilíbrios emocionais

Saiba como o frio influencia o humor e quais exames laboratoriais podem revelar sinais de transtornos mentais

Com a chegada do inverno, muitas pessoas percebem mudanças no humor e no bem-estar emocional. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais afetam mais de 970 milhões de pessoas no mundo, e fatores sazonais como a queda da temperatura e a menor exposição à luz solar podem agravar esses sintomas. Dados da OMS indicam que cerca de 5% da população mundial sofre de transtorno afetivo sazonal, condição que se intensifica no outono e inverno.

Além disso, estudos publicados na Revista Brasileira de Medicina em 2021 apontam que a deficiência de vitamina D atinge cerca de 77% da população brasileira durante o inverno, impactando diretamente a regulação do humor. É possível detectar sinais de comprometimento da saúde mental por meio de exames laboratoriais, que oferecem um panorama preciso do equilíbrio físico e emocional do paciente.

O bioquímico Marcos Kozlowski, responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, destaca que “com a chegada das temperaturas mais baixas, muitas pessoas notam alterações no humor, mostrando que o frio pode ser um gatilho para sintomas mais sérios. A deficiência de vitamina D, por exemplo, é uma das mais frequentes durante o inverno, e, muitas vezes, os sintomas não são físicos, mas emocionais, como apatia, tristeza e perda de interesse. Um exame simples pode identificar esse desequilíbrio e permitir a correção adequada com suplementação ou ajustes na alimentação”.

Entre os principais exames recomendados para avaliar a influência do frio na saúde mental estão:
Cortisol: conhecido como o “hormônio do estresse”, níveis alterados indicam sobrecarga emocional. “Níveis elevados podem estar associados a ansiedade e insônia, enquanto níveis baixos indicam fadiga crônica ou burnout”, explica Kozlowski.
Vitamina D: essencial para o humor e sistema imunológico, sua deficiência está ligada a quadros depressivos.
Ferro e Ferritina: baixos níveis causam fadiga, apatia e irritabilidade, mesmo sem anemia.
TSH e T4 Livre: avaliam a função tireoidiana, pois distúrbios na tireoide podem simular sintomas de depressão e ansiedade.
Vitamina B12: importante para a saúde neurológica, sua falta pode causar confusão mental e tristeza.
Magnésio: regula o sistema nervoso e ajuda no controle da ansiedade e qualidade do sono.
Zinco: contribui para a função cognitiva e equilíbrio emocional, com deficiência ligada à ansiedade e depressão.
Homocisteína: marcador inflamatório que, quando elevado, pode indicar deficiência de vitaminas essenciais para a saúde cerebral.

Monitorar esses marcadores por meio de exames laboratoriais é fundamental para identificar desequilíbrios que afetam a saúde mental, especialmente em períodos de inverno, quando o organismo está mais vulnerável. A partir do diagnóstico, é possível adotar tratamentos adequados, como suplementação e mudanças na alimentação, para melhorar o bem-estar emocional e físico.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do LANAC e orientações do bioquímico Marcos Kozlowski. Fique atenta aos sinais do seu corpo e cuide da sua saúde mental durante o inverno! Compartilhe este post e deixe seu comentário sobre como você cuida do seu bem-estar nos dias frios.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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