Inteligência Artificial identifica lesões suspeitas em 56 pessoas com risco de câncer de pele

Campanha em Campinas usa tecnologia para detectar melanoma e carcinoma, reforçando prevenção e tratamento precoce

Dados da assessoria de imprensa revelam que 56 pessoas de Campinas, consideradas de alto risco para câncer de pele, foram identificadas com lesões suspeitas por meio de uma ferramenta que utiliza inteligência artificial (IA). Essa ação faz parte da campanha de prevenção ao câncer de pele, realizada em parceria entre a Prefeitura de Campinas e o Grupo SOnHe, e reforça a importância da conscientização durante o Junho Preto, mês dedicado ao combate ao melanoma, o tipo mais agressivo de tumor de pele.

O projeto piloto, iniciado em fevereiro de 2025, avaliou 361 pintas em 173 pessoas previamente selecionadas por instrutores da Secretaria de Esportes, que receberam treinamento específico para identificar lesões suspeitas. A análise feita pela IA indicou que 16% das pintas apresentavam suspeita de melanoma e 13,57% de carcinoma. É importante destacar que nem todas as lesões sinalizadas pela IA são malignas, mas a confirmação só é possível por meio de biópsia.

Agora, as 56 pessoas com lesões suspeitas estão sendo convocadas para consultas presenciais com dermatologistas do Hospital Mário Gatti, onde passarão por exames complementares para confirmar o diagnóstico. Caso o câncer seja confirmado, o tratamento será iniciado na rede hospitalar. Dois dermatologistas parceiros do Grupo SOnHe acompanharam a análise das lesões, garantindo a precisão do processo.

O oncologista Vinícius Conceição ressalta que o alto índice de suspeitas está relacionado à pré-seleção criteriosa dos participantes, feita por instrutores treinados para identificar pintas preocupantes. “O treinamento que eles receberam foi importante para que direcionassem apenas as pessoas que, de fato, apresentavam pintas suspeitas”, afirma.

A campanha de prevenção teve início em dezembro de 2024, com palestras e treinamentos para instrutores e usuários de piscinas, além da distribuição de protetores solares. A última fase focou na identificação das lesões e encaminhamento para diagnóstico e tratamento.

Sobre o câncer de pele, o carcinoma basocelular é o tipo mais comum e representa 31,3% dos casos no Brasil, sendo altamente prevenível com proteção solar adequada. O melanoma, embora menos frequente (4% dos tumores de pele), é o mais letal, causando cerca de 2 mil mortes anuais. A regra do ABCDE ajuda na identificação precoce: assimetria, bordas irregulares, múltiplas cores, tamanho maior que seis milímetros e evolução da pinta são sinais de alerta.

Essa iniciativa em Campinas demonstra como a tecnologia aliada à conscientização pode salvar vidas, facilitando o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. Observar o próprio corpo e buscar ajuda médica diante de qualquer alteração é fundamental para a prevenção do câncer de pele.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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