Geração Z e a liderança: como as empresas podem se adaptar para o futuro

Jovens da Geração Z evitam cargos de chefia, exigindo mudanças nos modelos de gestão corporativos

O futuro das empresas está diretamente ligado à Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1996 e 2010. No entanto, essa geração apresenta uma característica que desafia o modelo tradicional de liderança: muitos não desejam assumir cargos de chefia. De acordo com dados da assessoria de imprensa, essa resistência levanta importantes reflexões sobre como as organizações devem se preparar para garantir a sucessão e o crescimento sustentável.

Uma pesquisa da consultoria Robert Walters revela que 72% dos jovens da Geração Z preferem avançar em suas carreiras como colaboradores individuais, evitando posições de gestão intermediária. Entre os motivos estão o estresse associado à liderança, a sensação de que as recompensas não são proporcionais às responsabilidades e o desejo de preservar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Além disso, a falta de preparo para liderar é um fator relevante. Segundo estudo publicado na Revista do Encontro de Gestão e Tecnologia, apenas 36% dos entrevistados da Geração Z se sentem prontos para assumir cargos de liderança, enquanto 24% demonstram incerteza, reflexo tanto da pouca experiência quanto da aversão aos modelos tradicionais de gestão.

Fred Torrës, sócio sênior do Grupo Hub, consultoria de RH especializada em recrutamento e seleção, destaca que a Geração Z valoriza ambientes colaborativos, autonomia, bem-estar mental e equidade de oportunidades. “Eles enxergam na gestão um trabalho solitário, que exige indispor-se com colegas, trabalhar além do horário e participar de reuniões intermináveis”, comenta. Essa percepção faz com que muitos jovens fujam da liderança.

Para responder a essa tendência, as empresas precisam repensar seus modelos de gestão. Entre as estratégias recomendadas estão: redefinir o papel do gestor para focar no desenvolvimento de talentos; automatizar tarefas administrativas para reduzir a burocracia; oferecer formação contínua com mentorias; mudar os indicadores de sucesso para valorizar o engajamento e a inovação; recompensar a gestão de forma justa; e apresentar a liderança como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, não apenas uma posição de autoridade.

A relutância da Geração Z em assumir cargos de liderança deve ser vista como uma oportunidade para as organizações se adaptarem e inovarem. Ao compreender as expectativas dessa geração, as empresas podem criar uma cultura mais colaborativa e sustentável, garantindo que o futuro da liderança e das corporações esteja alinhado com as necessidades dos jovens profissionais.

Quer saber mais sobre como preparar sua empresa para essa nova realidade? Deixe seu comentário e compartilhe este post!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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