Escolher dermocosméticos errados pode piorar peles sensíveis, alerta especialista

Saiba como identificar ingredientes e montar uma rotina segura para evitar irritações e crises cutâneas

De acordo com dados da assessoria de imprensa, o uso inadequado de dermocosméticos pode agravar os sintomas de peles sensíveis, como vermelhidão, coceira e ardência. A farmacêutica e cosmetóloga Dra. Fernanda Sanches, CEO da Cosmobeauty, destaca que o cuidado com esse tipo de pele exige atenção técnica na escolha dos ativos e fórmulas, além de uma rotina minimalista e orientação profissional para evitar crises prolongadas.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% da população brasileira apresenta algum grau de sensibilidade cutânea. Isso inclui sintomas como vermelhidão, ardência, repuxamento e, em casos mais graves, descamações ou lesões visíveis. O problema é agravado pelo uso indiscriminado de produtos rotulados como “para todos os tipos de pele”, que frequentemente contêm fragrâncias, conservantes agressivos e álcool, ingredientes que comprometem a barreira protetora da pele sensível.

A especialista explica que a pele reativa precisa de fórmulas específicas que reduzam inflamações, e não apenas hidratem ou uniformizem o tom. “Se a vermelhidão é recorrente e aparece com variações de temperatura, exposição solar ou mudança de cosméticos, é sinal de que a pele está fragilizada. E isso precisa ser tratado com critério”, alerta Dra. Fernanda.

Para evitar irritações, é fundamental evitar produtos com perfume, corantes, ácidos em altas concentrações, loções adstringentes com álcool, sabonetes bactericidas e maquiagens de alta cobertura. A leitura atenta do rótulo é o primeiro passo para identificar componentes como fragrance, parfum, alcohol denat e methylisothiazolinone, que costumam causar reações alérgicas.

Por outro lado, ativos como niacinamida, alantoína, pantenol, centella asiática, madecassoside e bisabolol são recomendados para peles sensíveis, pois acalmam e auxiliam na regeneração celular, especialmente quando combinados com veículos hidratantes livres de irritantes.

Dra. Fernanda reforça a importância de uma rotina simplificada, com limpeza suave, hidratação calmante e fotoproteção com FPS 50 ou superior, preferencialmente com cor para proteção contra luz visível, que contribui para manchas em peles sensibilizadas. Ela alerta que o excesso de produtos pode sobrecarregar a pele e causar irritações.

Por fim, a especialista destaca que nem toda vermelhidão indica rosácea, nem toda ardência é alergia. “A pele fala sobre o organismo, o ambiente e os hábitos. Um cosmético errado pode ser o gatilho para inflamações que duram semanas. Não se trata apenas de estética, mas de saúde e bem-estar.” A automedicação estética, segundo ela, só atrasa o tratamento adequado, e a orientação profissional é essencial para um cuidado eficaz e preventivo.

Se você tem pele sensível, fique atenta aos ingredientes dos produtos e priorize sempre a consulta com especialistas para garantir uma rotina segura e eficaz.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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