Obesidade pode atingir mais da metade da população mundial até 2035: saiba os riscos e como agir

Projeções da OMS alertam para a epidemia global de obesidade; entenda causas, impactos e estratégias de prevenção

Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais da metade da população mundial poderá conviver com sobrepeso ou obesidade até 2035. Essa projeção alarmante foi analisada pela médica nutróloga Fernanda Vasconcelos, do Instituto Qualitté, que destaca a obesidade como uma epidemia global que exige atenção urgente.

Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade no planeta, número que vem crescendo rapidamente. Segundo estudo publicado na revista The Lancet, a obesidade entre adultos mais que dobrou desde 1990, enquanto em crianças e adolescentes quadruplicou. “Esses números não representam apenas questões estéticas. A obesidade é um problema sério de saúde pública, ligado a doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer”, alerta a especialista.

No Brasil, a situação também é preocupante. Pesquisa Vigitel 2023, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que 57,5% dos adultos estão acima do peso, com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 kg/m², e 24,05% da população adulta já enfrenta obesidade, com IMC a partir de 30 kg/m². “Mais da metade da população adulta já enfrenta sobrepeso, e um quarto convive com obesidade. É um quadro que exige atenção imediata”, reforça a Dra. Fernanda.

O aumento dos casos de obesidade está ligado a múltiplos fatores, entre eles: alimentação rica em ultraprocessados, como fast food e bebidas açucaradas; sedentarismo, impulsionado pelo uso excessivo de tecnologia e rotina urbana; estresse e sono ruim, que alteram o funcionamento hormonal; ambientes obesogênicos que estimulam hábitos não saudáveis; além de fatores genéticos e metabólicos que podem agravar o quadro em algumas pessoas.

Os impactos da obesidade vão além da saúde individual. Entre os principais efeitos estão a redução da expectativa de vida, o aumento de doenças crônicas como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos, a sobrecarga dos sistemas de saúde e a queda na produtividade devido às condições associadas.

Para frear esse avanço, a médica destaca a importância de um esforço coletivo e políticas públicas eficazes. “Será imprescindível a implementação de políticas públicas, como a taxação de ultraprocessados e o incentivo à prática de atividades físicas em todos os níveis”, defende. Entre as estratégias recomendadas estão mudanças no padrão alimentar, educação nutricional desde cedo, acesso facilitado a atividades físicas regulares, tratamentos personalizados com acompanhamento médico e o uso de tecnologias e programas de intervenção metabólica.

“A obesidade pode até virar o novo normal, mas ainda há tempo de mudar esse caminho. É fundamental reconhecer que se trata de uma doença e que quem convive com ela precisa de acolhimento e tratamento adequado”, conclui a especialista.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa, reforçando a necessidade de conscientização e ação imediata para combater a obesidade e seus impactos globais.

Compartilhe este post e ajude a espalhar informação que pode salvar vidas! Você já conhece alguém que enfrenta essa luta? Deixe seu comentário e vamos juntos promover saúde e qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 71 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar