Depressão pós-parto em homens: sinais, causas e como buscar ajuda
Entenda os sintomas da depressão pós-parto masculina e a importância do apoio para uma paternidade saudável
A depressão pós-parto é uma condição que, embora associada principalmente às mulheres, também pode afetar os homens nos primeiros meses após o nascimento do bebê. Estudos indicam que cerca de 1 em cada 10 pais pode apresentar sintomas depressivos nesse período, e o risco aumenta significativamente quando a parceira também enfrenta o quadro.
Segundo a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, fatores como a pressão para ser o “forte da relação”, o medo de falhar como pai e o acúmulo de responsabilidades emocionais são gatilhos comuns para a depressão pós-parto masculina. “Homens também sofrem no puerpério. A diferença é que eles costumam silenciar a dor, por medo de julgamento”, alerta Rafaela.
Os sinais mais comuns da depressão pós-parto em homens incluem irritabilidade, distanciamento da parceira, dificuldade em criar vínculo com o bebê, tristeza persistente, choro frequente, insônia ou sono excessivo, sentimento de fracasso e afastamento social. Além disso, comportamentos como aumento do consumo de álcool e negação da dor emocional podem mascarar o sofrimento.
A psicóloga explica que a depressão pós-parto masculina pode surgir devido a diversos fatores, como cansaço extremo, mudanças na rotina, pressão financeira, insegurança sobre o papel paterno e ausência de uma rede de apoio. Homens com histórico de transtornos mentais, como depressão ou ansiedade, ou que passaram por perdas gestacionais com suas parceiras, estão mais vulneráveis.
Para identificar e lidar com a depressão pós-parto, o primeiro passo é quebrar o silêncio. É fundamental que o homem fale sobre o que está sentindo e busque ajuda profissional, como a psicoterapia, que deve ser oferecida em um ambiente acolhedor e sem julgamentos. Rafaela destaca que “ainda há uma visão de que o pai é o coadjuvante da criação. Quando reconhecemos o pai como parte ativa no cuidado, também abrimos espaço para que ele se sinta autorizado a pedir ajuda”.
Além do suporte profissional, o apoio da parceira, familiares e amigos é essencial para o cuidado da saúde mental do pai. A participação ativa do homem desde a gestação, incluindo consultas e conversas sobre o puerpério, pode ajudar a prevenir o quadro depressivo. Entender que a chegada de um filho transforma a vida de ambos os pais contribui para reduzir os riscos emocionais.
Fortalecer a rede de apoio, ampliar espaços de escuta e enxergar a saúde mental paterna como parte do cuidado familiar são medidas fundamentais para construir uma paternidade mais saudável, beneficiando o pai, o bebê e toda a família.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa. Se você é pai ou conhece alguém que esteja passando por esse momento, fique atento aos sinais e não hesite em buscar ajuda. Compartilhe este post para ampliar a conscientização sobre a depressão pós-parto em homens.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA