Artes marciais para 60+: saúde física e mental em movimento
Descubra como práticas como Tai Chi Chuan e capoeira fortalecem corpo e mente na terceira idade
Com o crescimento da população com mais de 60 anos no Brasil, a busca por qualidade de vida e longevidade tem ganhado destaque. Além dos cuidados médicos, a prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde física e mental nessa fase da vida. Entre as opções que vêm conquistando espaço, as artes marciais se destacam por seus múltiplos benefícios, conforme dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
A geriatra e diretora da SBGG, Dra. Alessandra Tieppo, explica que as artes marciais podem ser adaptadas para a população 60+, desde que respeitando as condições físicas e com os devidos cuidados. “A prática de artes marciais promove o aumento da força e da flexibilidade, uma vez que os exercícios dinâmicos e controlados ajudam a manter os músculos e as articulações em atividade”, destaca. Além disso, essas atividades melhoram o equilíbrio e a coordenação motora, reduzindo o risco de quedas — um dos maiores perigos para idosos.
Outro ponto importante é o estímulo cognitivo que as artes marciais proporcionam. “Elas exigem atenção, memória, disciplina e tomada de decisões rápidas, podendo ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas”, afirma Dra. Alessandra. Técnicas de respiração e meditação, presentes em modalidades como Tai Chi Chuan e Aikido, também colaboram para o controle do estresse e a melhora do bem-estar emocional, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão.
Entre as modalidades indicadas para idosos estão o Tai Chi Chuan, Aikido, Jiu-Jitsu suave (Brazilian Jiu-Jitsu adaptado), judô adaptado, Karatê com foco nos katas (movimentos) e Taekwondo. A capoeira, arte marcial genuinamente brasileira, vem ganhando destaque pela combinação de movimento corporal, música e expressão cultural. “Os movimentos fluidos e circulares da capoeira ajudam a manter as articulações móveis e os músculos alongados, fortalecendo o equilíbrio e a resistência cardiovascular”, explica a geriatra.
Para garantir uma prática segura, é essencial evitar movimentos de impacto, saltos e acrobacias, priorizando exercícios de base, alongamento e movimentos suaves. Dra. Alessandra recomenda a consulta médica prévia, preferencialmente com geriatra ou cardiologista, para avaliar a aptidão física. Além disso, as aulas devem ser conduzidas por profissionais capacitados para trabalhar com idosos, utilizando equipamentos de segurança adequados, como tatames, protetores e roupas confortáveis.
A SBGG, fundada em 1961, é uma entidade dedicada a promover o conhecimento científico e o aprimoramento profissional na área do envelhecimento, apoiando práticas que favoreçam a saúde e a qualidade de vida da população idosa.
Incentivamos você a compartilhar este conteúdo e comentar suas experiências com artes marciais na terceira idade. Que tal começar hoje mesmo a descobrir os benefícios dessas práticas para o seu corpo e mente?

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA