Comunicação ambiental falha afasta leitores: linguagem e fontes dificultam engajamento, revela pesquisa

Estudo da Bulbe Energia aponta que temas ambientais são os menos consumidos no Brasil devido à escassez, complexidade e desconfiança das fontes

A comunicação sobre temas ambientais enfrenta grandes desafios no Brasil, segundo pesquisa recente da Bulbe Energia. Apesar do termo “sustentabilidade” ter gerado cerca de 18 milhões de conteúdos no Google Brasil ao longo do último ano, o interesse ativo da população por pautas ambientais é o menor entre os assuntos mais buscados no país.

Realizada com 500 entrevistados de diversas regiões, faixas etárias e classes sociais, a pesquisa revelou que apenas 42,6% dos brasileiros consomem regularmente conteúdos sobre meio ambiente e sustentabilidade — o menor índice entre os dez temas avaliados. Em contrapartida, áreas como saúde e bem-estar (70,2%), finanças pessoais (66%) e esportes (65,4%) lideram o engajamento.

Os obstáculos para o consumo contínuo de informações ambientais são variados. Para 27,6% dos entrevistados, os conteúdos “circulam pouco no dia a dia” ou são difíceis de encontrar. Quase 19% questionam a confiabilidade das fontes, considerando-as contraditórias ou pouco confiáveis. Além disso, 16% classificam os materiais como longos, densos ou pouco objetivos, enquanto 12,2% apontam a falta de exemplos práticos e recursos visuais que facilitem a compreensão.

Outro dado preocupante é que um em cada quatro brasileiros se considera mal-informado sobre meio ambiente, o que contribui para o baixo espaço que a pauta ambiental ocupa no repertório informativo da população. O interesse tende a ser reativo, surgindo principalmente em momentos de crise, como desastres naturais ou impactos diretos no cotidiano. Fora essas situações, o contato com o tema é superficial, muitas vezes restrito a filmes, séries ou conteúdos virais nas redes sociais, que atraem atenção momentânea, mas não promovem engajamento contínuo.

A pesquisa também destaca a lacuna na formação escolar: 43% dos entrevistados afirmaram ter tido pouco ou nenhum contato com temas ambientais na escola, seja por abordagens superficiais ou ausência no currículo. Na vida adulta, o aprendizado ocorre principalmente pela mídia, redes sociais e experiências cotidianas, enquanto a educação formal tem papel menor.

Para André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe, “muitos desses conceitos são complexos e pouco contextualizados no cotidiano das pessoas, o que dificulta o entendimento e, consequentemente, a percepção dos impactos reais dessas questões no planeta. Essa falta de familiaridade contribui para que a urgência das mudanças climáticas não seja plenamente compreendida pela população.”

Esses dados reforçam a necessidade de uma comunicação ambiental mais acessível, confiável e contextualizada, que utilize linguagem clara e recursos visuais para ampliar o engajamento e a compreensão do público. Afinal, o futuro do planeta depende da conscientização e da ação coletiva.

Compartilhe sua opinião: você sente que os conteúdos ambientais são claros e confiáveis? Como gostaria de receber essas informações?

(Conteúdo baseado em dados da assessoria de imprensa da Bulbe Energia)

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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