Educação criativa em animação: unindo teoria e prática para formar narradores visuais
Como a nova pós-graduação em animação autoral transforma o ensino ao integrar fundamentos teóricos e prática intencional
A formação em animação está passando por uma transformação essencial: a união entre teoria e prática para formar profissionais criativos, autônomos e conscientes do que querem expressar. Dados da assessoria de imprensa da Sua Nova Ideia revelam que essa integração é fundamental para o desenvolvimento de animadores que vão além da técnica, cultivando uma narrativa visual profunda e significativa.
Guilherme Bevilaqua, conhecido como Prof. Laqua, ilustrador com 27 anos de experiência e professor em instituições renomadas, lidera a criação da primeira pós-graduação lato sensu em Ilustração Infantil autoral do Brasil, com lançamento previsto para agosto de 2025. Segundo ele, “um animador sem teoria é como um personagem mal rigado: até se move, mas vive travando”. Essa frase resume a importância de compreender não só o “como” da animação, mas o “porquê” por trás dos movimentos e emoções dos personagens.
A proposta do curso é inovadora e estruturada em três eixos principais: fundamentos da animação, narrativa visual e projetos autorais. A prática constante será sempre acompanhada de uma intencionalidade estética e emocional. “A proposta é que o aluno anime com propósito, com intenção. Não é sobre sair fazendo. É saber por que esse personagem se move, o que está sentindo e como ele se conecta com o público”, explica Laqua.
Além disso, o curso não se limita a ensinar atalhos de softwares, mas busca desenvolver um repertório cultural, sensibilidade artística e senso crítico. “Queremos formar profissionais com olhar autoral. Gente que entende de animação, mas também de cinema, de arte, de mundo. Que saiba se emocionar e emocionar o outro com o que cria”, defende o ilustrador.
A pós-graduação será 100% online, mas com uma dinâmica que simula a rotina de um estúdio profissional, incluindo encontros ao vivo, mentorias individuais e feedbacks em grupo. O formato permite explorar diferentes linguagens, como stop motion, pixel art e desenho digital, sempre guiados pela ideia de “pensar com o lápis na mão”.
Estudos apontam que métodos que combinam teoria e prática aumentam o engajamento e a retenção do conhecimento, tornando o aprendizado mais eficaz. Laqua reforça que a técnica só faz sentido quando conectada à expressão: “Se o aluno sabe desenhar um movimento de queda, ótimo. Mas ele precisa saber por que esse personagem caiu e o que isso significa na história. Sem isso, a animação vira um enfileirado de ações vazias.”
Com essa visão, a nova pós-graduação promete formar animadores que não só dominam a técnica, mas que também pensam, sentem e se expressam visualmente, preparados para um mercado que valoriza criatividade, originalidade e conexão emocional — qualidades que nenhuma inteligência artificial pode substituir. “É isso que o mercado e o mundo estão pedindo”, conclui Laqua.
Essa iniciativa representa um avanço importante para a educação criativa em animação, mostrando que teoria e prática não devem andar separadas, mas sim caminhar juntas para formar profissionais completos e autores de suas próprias histórias.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA