Campanha alerta para superação do sofrimento emocional na superdotação com identificação precoce

Mensa Brasil e parceiros lançam iniciativa para ampliar o reconhecimento das altas habilidades e promover inclusão social e emocional

Com dados da assessoria de imprensa, a Associação Mensa Brasil, em parceria com a DOC Films e diversas organizações de defesa dos direitos de superdotados, lançou em junho de 2025 a campanha “É preciso ir além”. O objetivo é ampliar a identificação precoce de pessoas com altas habilidades/superdotação (AHSD) no Brasil, um grupo frequentemente invisibilizado e subnotificado.

A campanha surge após o relato público da atriz Fabiana Karla, que descobriu sua superdotação tardiamente, enfrentando sentimentos de inadequação. Por meio de vídeos com depoimentos reais, a Mensa Brasil destaca a importância do reconhecimento precoce para superar dificuldades emocionais, sociais e até transtornos mentais que acometem muitos superdotados.

Segundo Cadu Fonseca, presidente da Mensa Brasil, “identificar e desenvolver pessoas com inteligência acima da média é fundamental para que o país avance em políticas públicas inclusivas na educação e saúde”. Ele ressalta a discrepância entre a identificação de autismo e de AHSD no Brasil, evidenciando a necessidade de “ir além dos estereótipos” para garantir direitos e suporte adequados.

Especialistas reforçam essa visão. Priscila Manni Gomide, CEO da DOC Films e vice-presidente da Fundação Mensa Brasil, enfatiza que “a sociedade e as escolas precisam avançar para oferecer suporte individualizado e acolhimento às pessoas neurodiversas”. Já a Dra. Carina Rondini, coordenadora do projeto RAIS, destaca a urgência de reconhecer talentos em todas as camadas sociais, especialmente em meninas negras da periferia, para evitar sofrimento emocional decorrente da invisibilidade.

A diretoria do Conselho Brasileiro para Superdotação (Conbrasd) reforça a necessidade de romper com o silêncio institucional e ampliar processos de identificação e atendimento em todo o país. A neuropsicóloga Natalie Banaskiwitz, da Clincog, alerta para o abandono e a subestimação frequentes desse público, defendendo uma escuta qualificada e encaminhamentos adequados.

Denise Arantes-Brero, do NPAS, lembra que “o fenômeno das altas habilidades é multifacetado e precisa ser compreendido além do estereótipo do gênio”. Domitila Miranda, do Instituto CBM, aponta para a importância de estratégias acessíveis e humanizadas que priorizem a qualidade de vida integral, não apenas a performance.

A presidente do Instituto Virgolim, Dra. Angela Virgolim, destaca a “Pedagogia da Felicidade”, que valoriza o indivíduo em sua totalidade, promovendo enriquecimento educacional e suporte psicológico para crianças, jovens e adultos que enfrentam os efeitos da identificação tardia.

Por fim, Damião Silva, do Instituto Unicamente, reforça que “a superdotação não é privilégio, mas uma forma legítima de neurodivergência que precisa ser reconhecida e acolhida com sensibilidade”. Ele defende políticas públicas consistentes, formação adequada de profissionais e modelos amplos para garantir direitos e desenvolvimento pleno dessas pessoas.

A Mensa Brasil, fundada em 2002, reúne cerca de 3,1 mil membros ativos com altas capacidades intelectuais, promovendo eventos, grupos de interesse e o Programa Jovens Brilhantes, que apoia o desenvolvimento de crianças e adolescentes superdotados. A campanha “É preciso ir além” reforça a missão de identificar, apoiar e integrar essa parcela da população, promovendo saúde emocional, inclusão social e educação especializada.

Para mais informações e acesso ao vídeo da campanha, visite o site oficial da Mensa Brasil.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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