Queda histórica no desemprego jovem revela nova era no mercado de trabalho brasileiro
Entenda como educação, digitalização e empreendedorismo estão transformando as oportunidades para jovens
A taxa de desemprego entre jovens brasileiros de 14 a 24 anos atingiu uma queda histórica, chegando a 14,3% no primeiro bimestre de 2025, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Essa redução representa quase a metade do índice registrado em 2019, quando a taxa era de 25,2%. O número de jovens desempregados caiu de 4,8 milhões para 2,4 milhões em cinco anos, refletindo uma mudança significativa no cenário do mercado de trabalho.
Além disso, o número de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham chegou ao menor patamar desde o início da série histórica, com 5,3 milhões. Outro dado relevante é o crescimento do número de estagiários, que saltou de 642 mil em 2023 para 990 mil no início deste ano. Esses indicadores apontam para uma maior inserção dos jovens no mercado, impulsionada por diversos fatores.
O professor Fábio Iba, coordenador do curso de Recursos Humanos da EAD UniCesumar, destaca que a retomada econômica pós-pandemia, políticas públicas de inclusão e a transformação digital foram decisivas para essa melhora. “Formas flexíveis de ocupação, como o trabalho remoto e os freelances, se adaptaram muito bem ao perfil jovem, que tem mais facilidade com ferramentas digitais”, explica. Ele também ressalta o papel da educação a distância, que ampliou o acesso à qualificação técnica e superior. “A universidade ainda é o principal caminho para ocupações mais qualificadas e melhor remuneração. Com os programas de bolsas e financiamentos, mais jovens puderam buscar essa formação.”
Esse cenário se reflete na base da Vitru, holding educacional da UniCesumar e UNIASSELVI, onde 38,21% dos alunos matriculados nos cursos EAD têm entre 18 e 28 anos, pertencentes à geração Z. Isso demonstra como a educação digital está alinhada às necessidades e ao perfil dos jovens atuais.
O futuro da empregabilidade juvenil, segundo Iba, será marcado por desafios e oportunidades gerados pela automação e inteligência artificial. “Funções operacionais estão sendo substituídas por sistemas automatizados, o que exige competências mais analíticas, criativas e estratégicas dos jovens. O conhecimento técnico será apenas o ponto de partida. A capacidade de aprender continuamente se tornará o diferencial competitivo.” Além disso, a valorização da diversidade, inclusão e flexibilidade, com o crescimento do trabalho remoto e híbrido, amplia o acesso a vagas em todo o Brasil e no mundo, exigindo novas habilidades como autogestão e comunicação virtual eficaz.
Um exemplo inspirador dessa nova realidade é Gabriel Nery, estudante de Comunicação e Multimeios da UniCesumar e fundador da agência Avanzare, especializada em marketing médico. Gabriel destaca a importância de conciliar estudo e empreendedorismo: “Conciliar faculdade e empresa exige disciplina e intencionalidade. Não existe fórmula mágica. Perco aulas, sacrifico horas de sono e vivo em constante equilíbrio. Mas tudo se complementa: a universidade me oferece estrutura e visão crítica, enquanto a prática me ensina coragem e maturidade.” Sua agência, com sede própria e equipe multidisciplinar, nasceu da união entre conhecimento acadêmico e experiência prática, mostrando como os jovens estão construindo suas carreiras de forma inovadora.
Essa transformação no mercado de trabalho jovem é uma notícia positiva e um convite para que mais jovens invistam em educação, adaptação digital e empreendedorismo, aproveitando as novas oportunidades que surgem. Compartilhe este conteúdo e inspire quem você conhece a se preparar para essa nova realidade!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA