O que as IAs dizem sobre você? A nova era da reputação digital já começou
Inteligências artificiais generativas e assistentes de voz transformam como sua imagem é avaliada online
A reputação digital está passando por uma transformação profunda com a ascensão das inteligências artificiais generativas e dos assistentes de voz. Segundo dados da consultoria Gartner, o uso dos buscadores tradicionais, como o Google, poderá cair até 25% até 2026, à medida que agentes com IA e comandos de voz ganham espaço na busca por informações.
Renan Bulgueroni, CEO da Hawkz, empresa especializada em reputação digital no Brasil e Espanha, destaca que “a forma como as reputações são construídas e percebidas na web vem passando por uma mudança importante”. Antes, a reputação digital era limitada ao que aparecia nas primeiras páginas do Google. Hoje, algoritmos conversacionais interpretam e entregam respostas em tempo real, diretamente em dispositivos como celulares, carros e relógios inteligentes.
Essa mudança reflete um comportamento humano ancestral, explica Bulgueroni: “Essas tecnologias não apenas moldam a nossa percepção, mas respondem à essência do comportamento humano: buscar segurança, sentido e clareza nas relações.” A neurociência mostra que a busca por informações confiáveis é um filtro essencial para decisões pessoais e profissionais, seja para escolher um médico, advogado ou parceiro social.
O especialista ressalta que, enquanto plataformas como o LinkedIn exibem o que o usuário deseja mostrar, o Google revela um panorama mais amplo, incluindo processos judiciais, redes sociais e reportagens. “A busca se tornou parte essencial desta triagem para os RHs das empresas. Inclusive, esse comportamento se aplica também na vida social.”
Com a evolução dos assistentes de voz, como Siri, Alexa e Google Assistente, que agora incorporam IAs generativas como GPT-4 e Gemini, a dinâmica da busca mudou. O fluxo atual envolve o comando de voz, ativação da IA, busca em fontes confiáveis e resposta contextualizada em linguagem natural.
Renan alerta que, para manter uma boa reputação digital, não basta “estar bem” no Google. É necessário gerenciar a presença online como um ativo estratégico, pois “a imagem de pessoas e empresas está sendo lida, interpretada e distribuída por robôs, em escala, com base no que eles encontram (ou não). A reputação não é apenas um reflexo de quem você é, e sim a percepção que os algoritmos têm sobre você.”
Essa facilidade de acesso à informação, com respostas rápidas e naturais, cria um hábito automático de busca, reforçando a importância de cuidar da reputação digital em um mundo cada vez mais conectado e orientado por inteligência artificial.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Hawkz, trazendo insights atuais sobre o futuro da reputação digital e o impacto das tecnologias emergentes.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA