Cirurgia é essencial no tratamento do câncer de mama e ganha avanços no SUS em 2025

Novas técnicas menos invasivas e diagnóstico precoce aumentam chances de cura e qualidade de vida

O tratamento do câncer de mama inclui cirurgia na maioria dos casos, especialmente quando a doença é detectada em estágios iniciais. Recentemente, a cantora britânica Jessie J revelou ter passado por uma mastectomia para tratar um câncer de mama em fase inicial, trazendo à tona a importância do diagnóstico precoce e das opções cirúrgicas disponíveis.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) atualizou em maio de 2025 o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do câncer de mama, incorporando cinco novos procedimentos. Entre eles, destaca-se a ampliação da terapia neoadjuvante — tratamento realizado antes da cirurgia — para pacientes nos estágios I, II e III da doença. Outro avanço importante é a introdução da videolaparoscopia oncológica, uma técnica menos invasiva que permite intervenções mais precisas, com menor tempo de internação, menos dor e melhor recuperação.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), “a incorporação de novas técnicas menos invasivas representa um avanço importante no cuidado à mulher com câncer de mama no SUS. É fundamental que o sistema público acompanhe essas inovações, pois o impacto na qualidade de vida das pacientes é imediato.”

A cirurgia indicada depende do estágio da doença e das características do tumor e da paciente. A cirurgia conservadora da mama, também chamada de mastectomia parcial, lumpectomia ou quadrantectomia, consiste na remoção do tumor com uma margem de tecido saudável, preservando a maior parte da mama. Já a mastectomia envolve a retirada completa do tecido mamário, podendo ser radical, quando inclui músculos e gânglios axilares, indicada para casos de tumores maiores ou com risco elevado de disseminação.

Existe ainda a mastectomia redutora de risco, ou profilática, recomendada para mulheres com alto risco genético (como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2) ou para aquelas com tumores que apresentam risco de acometer ambas as mamas. Contudo, para quem não tem histórico familiar ou mutações genéticas, ainda não há estudos conclusivos sobre os benefícios desse procedimento preventivo.

Além do aspecto físico, o tratamento do câncer de mama envolve cuidados emocionais, com acompanhamento multidisciplinar que inclui psicólogos e enfermeiros. Antes da cirurgia, é essencial esclarecer dúvidas e realizar todos os exames necessários para garantir mais tranquilidade. No pós-operatório, a recuperação costuma permitir o retorno às atividades em cerca de duas semanas, podendo ser complementada por radioterapia ou quimioterapia.

Os sintomas de alerta para câncer de mama vão além do nódulo palpável e incluem alterações na pele da mama, como vermelhidão, retração, aspecto de casca de laranja, mudanças no mamilo, nódulos nas axilas ou pescoço e secreção anormal, geralmente sanguinolenta.

Com mais de 73 mil novos casos estimados para 2025 no Brasil, o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres em mais de 157 países. A prevenção, segundo a SBCO, é a estratégia mais inteligente, envolvendo dieta equilibrada, atividade física, controle do peso, limitação do álcool e não fumar.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Compartilhe essa informação e incentive a prevenção e o diagnóstico precoce!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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