Bocha transforma vida de paratleta após acidente e abre portas no esporte escolar

De tetraplegia a medalhista no Jeesp, Geovana Yasmin reencontra esperança e sonhos na bocha

Com apenas 12 anos, Geovana Yasmin viu sua vida mudar drasticamente após um acidente em uma piscina de clube em São José dos Campos, que resultou em uma lesão medular cervical e tetraplegia. “Achei que estava tudo acabado pra mim”, relembra a jovem, que passou a depender da cadeira de rodas e de sessões intensas de fisioterapia para recuperar movimentos.

Dois anos depois do acidente, Geovana conseguiu recuperar o movimento do braço direito até o punho, um avanço que trouxe esperança para ela e sua família. A mãe, Cynthia, criou um perfil no Instagram para compartilhar os desafios da filha na reabilitação, o que acabou conectando Geovana com Zezinho, técnico de bocha do Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo. Ele a convidou para conhecer o esporte, e o convite foi aceito com entusiasmo.

A bocha representou um recomeço para Geovana. “Quando sofri o acidente, fiquei presa em casa. Pensei que tinha acabado pra mim, que não teria mais nada para fazer. Mas há um ano conheci a bocha e sou muito feliz por tê-la escolhido. Hoje consigo competir, ganhar medalha”, conta a atleta, que concilia os treinos três vezes por semana com os estudos do primeiro ano do ensino médio.

Sua estreia nas competições foi nos Jogos Escolares do Estado de São Paulo (Jeesp) de 2024, onde rapidamente se destacou. Desde então, Geovana se tornou presença constante nas principais competições de base da bocha, incluindo a primeira classificatória do Jeesp paralímpico deste ano. Na categoria BC3, destinada a atletas com maiores restrições motoras, ela conquistou a medalha de prata.

“No Jeesp faço amigos, conheço novos atletas e consigo ter uma noção do nível em que estou jogando. Estar no Jeesp é sempre uma alegria”, afirma. O esporte não só trouxe uma nova rotina, mas também abriu portas para o futuro: Geovana foi convocada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro para um período de treinos em São Paulo e tem como meta integrar a seleção brasileira júnior.

Além das conquistas esportivas, Geovana já pensa na vida fora das quadras. “Quero prestar medicina. Tenho vontade de ser médica”, revela, mostrando que sua determinação vai muito além do esporte.

A história de Geovana Yasmin é um exemplo inspirador de superação, mostrando como o esporte pode ser um caminho para resgatar sonhos e construir um futuro promissor, mesmo diante das maiores adversidades.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa. Compartilhe essa história de força e esperança!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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