Venda de Anabolizantes Cresce 670% no Brasil; Dr. Paulo Egydio Alerta para os Riscos à Saúde
O uso indiscriminado de anabolizantes aumenta perigos como infertilidade, problemas cardiovasculares e dependência. Saiba mais.
A venda de anabolizantes no Brasil cresceu impressionantes 670% em 2024, impulsionada pela pressão social por padrões estéticos e a busca por resultados rápidos no ganho de massa muscular. Apesar de proibidos pela Lei nº 6.368/1976, que restringe o uso desses hormônios sintéticos derivados da testosterona, os anabolizantes continuam sendo utilizados de forma indiscriminada, trazendo sérios riscos à saúde da população.
Os anabolizantes foram originalmente desenvolvidos para reposição hormonal, mas seu uso se popularizou como atalho para aumentar a força e o volume muscular. No entanto, o Dr. Paulo Egydio, PhD em Urologia, alerta que os efeitos colaterais podem ser graves e até irreversíveis. “O uso indiscriminado de anabolizantes pode causar diversos danos ao organismo. Um dos primeiros impactos ocorre nos testículos, pois o cérebro entende que não há mais necessidade de estimular a produção natural de testosterona”, explica o especialista.
Entre os principais efeitos adversos estão a atrofia testicular, a paralisação da produção de espermatozoides e a infertilidade, problemas que afetam especialmente jovens que desconhecem esses riscos. Além disso, o uso prolongado pode causar aumento da viscosidade do sangue, levando à face pletórica — caracterizada pelo rosto avermelhado — e elevando o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Outros problemas incluem hipertensão, retenção de líquidos, dependência química e alterações no humor, como agressividade e psicose.
O impacto na fertilidade masculina é um dos mais preocupantes. “Muitos pacientes, ao decidirem ter filhos, não conseguem engravidar suas parceiras e apresentam espermograma zerado, com testículos atrofiados”, destaca Dr. Egydio. A disfunção erétil, que já afeta cerca de 30% dos homens brasileiros, também tem relação com o uso inadequado dessas substâncias.
Apesar dos riscos, a reposição hormonal com testosterona pode ser necessária em casos específicos, como em homens com hipogonadismo ou na queda natural da produção hormonal após os 30 anos. Nesses casos, o tratamento deve ser feito exclusivamente com acompanhamento médico rigoroso, para minimizar riscos e preservar a fertilidade. “Hoje, existem diversas formas de reposição, como aplicações injetáveis, gel transdérmico e formulações orais, mas sempre sob orientação de um urologista ou endocrinologista”, reforça o médico.
Diante do crescimento alarmante do uso ilegal de anabolizantes, é urgente a implementação de políticas públicas eficazes para combater a venda clandestina e promover a conscientização sobre os perigos dessas substâncias. A saúde deve sempre vir em primeiro lugar, e o caminho seguro para o corpo ideal é a orientação profissional e hábitos saudáveis.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA