“Rosas de Chumbo”: Romance de Daniela Bonafé revive mulheres da ditadura militar brasileira

Com linguagem híbrida e sensível, novo livro resgata histórias e memórias das vítimas femininas do regime autoritário

Publicado pela editora Toma Aí Um Poema, o romance “Rosas de Chumbo” é a mais recente obra da professora e militante de direitos humanos Daniela Bonafé, que dá voz e sobrevida às mulheres assassinadas durante a ditadura militar brasileira. Com um formato literário híbrido, o livro recria, por meio da ficção, os anseios, desejos e histórias dessas vítimas do regime de exceção, resgatando memórias que o tempo tenta apagar.

No prefácio, Monique Bonomini destaca a importância da obra: “É preciso estar atento e forte, mas é só ao conhecer o perigo que se pode proteger dele, daí a importância deste livro de Daniela Bonafé. Neste ano, o golpe civil militar completa 61 anos e seu fantasma segue assombrando as instituições brasileiras. Manter viva a memória das mulheres que lutaram contra a ditadura é uma forma potente de inspirar as novas gerações e resgatar o valor pago pela liberdade de que gozamos no presente.”

“Rosas de Chumbo” traz 13 capítulos que retratam 50 mulheres vítimas da repressão, cada uma com um texto singular que mistura poesia, crônica, diário, conto, música e teatro. Essa diversidade de linguagens confere identidade única a cada personagem, contrapondo a desumanização imposta pelo regime. Além disso, o livro oferece uma experiência imersiva ao leitor com QR codes que levam a playlists da época e trechos de notícias históricas, aprofundando o contexto da ditadura.

Daniela Bonafé, que atua há mais de 25 anos na militância pelos direitos humanos, revela que o processo de pesquisa foi intenso e emocionalmente desgastante. “Precisei me preparar durante a juventude para encarar o que eu precisava ler, para agora, já mais madura, saber lidar melhor com a pesquisa sobre a barbárie e tudo o que ela moveu em mim”, conta a autora.

A obra também conta com textos complementares assinados por Monique Bonomini, Amelinha Teles e Mell Renault, que ressaltam o rigor e o cuidado da autora em preservar a memória dessas mulheres assassinadas. O texto de orelha é de Júnia Paixão.

Nascida em São Paulo, Daniela Bonafé é graduada em Artes Cênicas e Pedagogia, com diversas pós-graduações, e atua como professora e formadora de docentes em Arte Educação e Direitos Humanos. Com nove livros publicados, “Rosas de Chumbo” marca uma nova fase em sua carreira literária, desafiando-a a explorar uma prosa mais extensa e híbrida.

Este romance é um convite à reflexão e à memória, um resgate necessário para que as histórias dessas mulheres não sejam esquecidas e para que as novas gerações compreendam o preço da liberdade. Para adquirir “Rosas de Chumbo”, acesse: https://benfeitoria.com/rosasdechumbo

Conteúdo elaborado com dados da assessoria de imprensa.
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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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