IA na saúde: como a inteligência artificial está transformando o cuidado e o trabalho médico
Descubra os impactos reais da IA no setor da saúde e as novas competências que os profissionais precisam desenvolver
A Inteligência Artificial (IA) está promovendo uma revolução silenciosa no setor da saúde, transformando desde processos administrativos até o atendimento clínico. Segundo dados da Gartner®, os investimentos globais em IA generativa devem alcançar quase US$ 700 bilhões em 2025, com o setor de saúde figurando entre os principais destinatários desses recursos, estimados em cerca de US$ 70 bilhões apenas neste ano.
Um estudo da McKinsey revela que 85% das empresas de saúde já adotam algoritmos inteligentes em diferentes níveis, buscando melhorar a eficiência administrativa, a produtividade clínica e o engajamento dos pacientes. Além disso, 65% dos players do setor relatam retorno positivo sobre esses investimentos. No Brasil, a confiança das lideranças da saúde na IA é a maior entre os setores econômicos, conforme pesquisa da PwC.
As aplicações da IA na saúde são variadas e impactam diretamente a qualidade do cuidado. Elas incluem a redução de fraudes, a otimização da gestão de dados para prever problemas de saúde, a análise precisa de exames de imagem e a melhor utilização da capacidade instalada, como leitos e equipamentos. A IA também acelera a descoberta de medicamentos e vacinas, ampliando o alcance da inovação médica.
Entretanto, a integração da IA no setor exige uma reconfiguração das competências dos profissionais de saúde. Leonardo Ribeiro, sócio-diretor da ZRG Partners Brasil, destaca que é fundamental desenvolver habilidades como alfabetização digital, compreensão dos fundamentos da IA, avaliação crítica dos sistemas e uso ético das ferramentas digitais. O julgamento clínico continuará sendo essencial, mas agora complementado por insights gerados pela IA, exigindo discernimento para saber quando confiar ou questionar as recomendações algorítmicas.
Além disso, competências éticas e de governança ganham destaque, incluindo a capacidade de identificar e mitigar vieses algorítmicos e participar da governança das tecnologias. A colaboração interdisciplinar também se torna vital, pois engenheiros, cientistas de dados e profissionais de saúde precisam trabalhar juntos para criar soluções centradas no paciente.
A adaptação a novos fluxos administrativos, como agendamento e documentação clínica automatizados, requer flexibilidade e eficiência no uso das ferramentas digitais. Paralelamente, o foco no cuidado humanizado permanece um diferencial, com a empatia, a comunicação clara e a sensibilidade cultural ganhando ainda mais importância.
Novos papéis profissionais surgirão, como médicos especialistas em IA clínica e gestores de saúde digital, refletindo a transformação cultural necessária para o sucesso na adoção da IA. Segundo estudos da ZRG, organizações que priorizam atributos culturais como propósito, coragem, transparência e cuidado com as pessoas têm desempenho superior nessa jornada.
Essa revolução tecnológica na saúde é, portanto, uma oportunidade para ampliar a qualidade do atendimento e reinventar o papel humano no cuidado, integrando inteligência orgânica e artificial para um futuro mais eficiente e humano.
Conteúdo produzido com base em dados e análises da assessoria de imprensa.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA