Como dieta, sono e exercícios influenciam a fertilidade de homens e mulheres no ritmo atual

Junho é o Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade, uma campanha que destaca um problema que afeta uma em cada seis pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A infertilidade pode ser agravada por hábitos de vida que alteram o ritmo circadiano, um ciclo biológico fundamental para o funcionamento do corpo humano, incluindo a função reprodutiva.

De acordo com dados da assessoria de imprensa da Clínica Origen BH, a fertilidade masculina e feminina depende da interação complexa entre órgãos, hormônios e fatores ambientais. O ritmo circadiano regula processos fisiológicos diários e sua interrupção — causada por hábitos como pular o café da manhã, trabalhar em turnos, dormir em horários irregulares ou exposição excessiva à luz artificial — pode reduzir a fertilidade.

No caso das mulheres, a regularidade menstrual e a ovulação dependem da produção hormonal controlada pelo sistema nervoso central, que é sensível às alterações do ritmo circadiano. Já nos homens, a produção de testosterona e espermatozoides também sofre impacto negativo com essas mudanças, podendo resultar em ciclos menstruais irregulares, anovulação, redução da qualidade dos espermatozoides e complicações na gravidez.

A alimentação desempenha papel crucial nesse equilíbrio. Pular refeições, especialmente o café da manhã, pode interromper vias metabólicas essenciais para a saúde reprodutiva. Estudos indicam que a ausência do café da manhã aumenta a resistência à insulina e prejudica o metabolismo da glicose, fatores importantes para a ovulação regular. Além disso, essa refeição ajuda a regular hormônios como cortisol e leptina, que influenciam a fertilidade. Dietas ricas em alimentos processados, gorduras trans e açúcares também comprometem a função reprodutiva, enquanto a obesidade, frequentemente associada a maus hábitos alimentares, altera o ritmo circadiano e o equilíbrio hormonal.

A prática de atividade física regular é benéfica, pois melhora a sensibilidade à insulina, reduz o estresse oxidativo e contribui para a regularidade menstrual. Contudo, o excesso de exercícios, especialmente em mulheres atletas, pode causar irregularidade menstrual e anovulação. O sono, outro fator essencial, modula os níveis hormonais reprodutivos. Padrões irregulares ou privação de sono podem diminuir a fertilidade, interferindo na produção de testosterona nos homens e na ciclicidade menstrual nas mulheres, além de reduzir as chances de implantação do embrião.

O estresse crônico também afeta a secreção hormonal, provocando alterações menstruais e anovulação. Por isso, o estilo de vida saudável — que inclui manter peso adequado, não fumar, cuidar da higiene do sono, evitar alimentos ultraprocessados e praticar exercícios com equilíbrio — é fundamental para preservar a fertilidade.

Outro ponto importante é o impacto da idade na fecundidade feminina, que diminui especialmente após os 35 anos, em um contexto onde muitas mulheres adiam a maternidade. Assim, a conscientização sobre os hábitos que influenciam o ritmo circadiano e a saúde reprodutiva é essencial para homens e mulheres que desejam manter a fertilidade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Clínica Origen BH, reforçando a importância do cuidado com o estilo de vida para a saúde reprodutiva. Compartilhe este post e ajude a divulgar esse conhecimento fundamental!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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