Tabagismo no século XXI: os riscos ocultos dos vapes e cigarros eletrônicos para a saúde

No Dia Mundial Sem Tabaco, especialistas alertam para o crescimento do uso de cigarros eletrônicos e seus impactos na saúde pública e individual

No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, especialistas reforçam os perigos das novas formas de consumo de nicotina, como vapes e cigarros eletrônicos, que ameaçam a saúde da população no século XXI. Segundo dados da assessoria de imprensa, o tabagismo continua sendo um grave problema de saúde pública, responsável por mais de 8 milhões de mortes anuais no mundo.

O cenário atual apresenta um crescimento alarmante do uso de cigarros eletrônicos no Brasil. Dados do Ipec indicam um aumento de 600% no consumo desses dispositivos entre 2018 e 2024, com quase três milhões de adultos usuários. Pesquisas da Universidade Federal de Pelotas revelam que cerca de 20% dos jovens entre 18 e 24 anos já experimentaram cigarros eletrônicos, enquanto o IBGE aponta que quase 17% dos estudantes de 13 a 17 anos também os utilizaram.

Anna Lacerda, gerente de Assuntos Médicos da Kenvue, destaca que “o cigarro eletrônico, apesar de muitas vezes ser percebido como uma alternativa menos prejudicial, oferece nicotina em concentrações muito maiores e de forma mais acessível que o cigarro convencional, o que leva a uma dependência intensa e precoce”. Ela reforça a importância de conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre os riscos reais desses produtos.

Os cigarros eletrônicos funcionam pelo aquecimento de um líquido que contém nicotina, aromatizantes e outras substâncias químicas, produzindo um aerossol inalado pelo usuário. O consumo de nicotina durante a adolescência pode causar danos irreversíveis ao desenvolvimento cerebral, prejudicando memória, concentração e aprendizado, além de aumentar o risco de dependência de outras substâncias. “Os jovens são particularmente vulneráveis aos efeitos da nicotina”, explica Lacerda, ressaltando que a exposição precoce pode alterar permanentemente a estrutura e função cerebral.

Além dos efeitos neurológicos, esses dispositivos também impactam negativamente os pulmões e o sistema cardiovascular. Pesquisas recentes associam o uso de vapes a doenças respiratórias graves, como bronquiolite obliterante, e a problemas cardíacos. Um estudo do Instituto do Coração (InCor) da USP revelou que usuários diários de cigarros eletrônicos acumulam níveis de nicotina até seis vezes maiores do que fumantes de 20 cigarros convencionais por dia, evidenciando o alto potencial viciante desses aparelhos.

No Brasil, o tabagismo é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão e contribui significativamente para outras doenças graves. Em 2022, o país gastou R$ 153,5 bilhões com doenças relacionadas ao tabagismo, valor que representa 1,55% do PIB e supera em muito a arrecadação de impostos sobre a venda de cigarros. Esses custos incluem assistência médica, perda de produtividade por morte prematura e incapacidade, além do impacto econômico sobre cuidadores informais.

A cessação do tabagismo é um importante ato de autocuidado, que traz benefícios à saúde física e mental, além de promover liberdade financeira e proteger entes queridos. Anna Lacerda afirma que “parar de fumar é um dos maiores atos de autocuidado que uma pessoa pode realizar”. Para auxiliar nesse processo, existem produtos de reposição de nicotina (TRN), como as gomas de mascar NICORETTE®, que ajudam a controlar sintomas de abstinência e aumentam as chances de sucesso na jornada para abandonar o vício.

A Kenvue tem intensificado campanhas de conscientização sobre os riscos dos cigarros eletrônicos, inclusive com parcerias junto ao Ministério da Saúde, que adquiriu mais de 2 milhões de unidades de goma de nicotina para tratamento via SUS. A empresa acredita que, com políticas públicas eficazes, educação e apoio profissional, é possível reverter a tendência de aumento do uso desses dispositivos e proteger a saúde da população, especialmente dos jovens.

Este alerta reforça a necessidade de atenção contínua ao tabagismo do século XXI, destacando que as novas formas de consumo de nicotina não são alternativas seguras, mas sim ameaças reais à saúde pública e individual. Compartilhe esta informação e ajude a promover escolhas conscientes e a prevenção do vício.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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