Junho Vermelho reforça a importância vital da doação de sangue no Brasil
Campanha nacional alerta para a necessidade de manter os estoques dos hemocentros abastecidos e celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue em 14 de junho
A doação de sangue é um gesto simples, rápido e que pode salvar até quatro vidas, mas os hemocentros brasileiros enfrentam desafios para manter seus estoques abastecidos, especialmente durante o inverno, quando as doações caem significativamente. Para conscientizar a população sobre essa necessidade, foi criada a campanha Junho Vermelho, que também celebra, no dia 14 de junho, o Dia Mundial do Doador de Sangue.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente, número abaixo dos 2% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa baixa adesão impacta diretamente o atendimento a pacientes em tratamentos oncológicos, vítimas de acidentes, pessoas com doenças hematológicas e mulheres em trabalho de parto que dependem de transfusões imediatas para sobreviver.
“Cada bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pessoas. A doação é essencial para garantir o suporte transfusional em diversas situações clínicas, e manter os estoques regulares é uma responsabilidade coletiva”, explica o Dr. Sergio Fortier, hematologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Além de incentivar a doação, o Junho Vermelho também combate mitos e dúvidas que afastam potenciais doadores. Questões sobre tatuagens, peso corporal, uso de medicamentos e histórico de doenças são frequentes, mas o Ministério da Saúde estabelece critérios claros para quem deseja doar. Entre os principais requisitos estão: estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização), pesar no mínimo 50 kg, estar alimentado (evitando refeições gordurosas), apresentar documento oficial com foto e ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior. Quem fez tatuagem ou piercing deve aguardar 12 meses, e pessoas com sintomas gripais precisam esperar a recuperação completa.
O processo de doação é seguro, dura cerca de 40 minutos e segue rigorosos protocolos de higiene e triagem. O sangue coletado passa por testes laboratoriais antes de ser utilizado, garantindo a segurança tanto do doador quanto do receptor. “A segurança do processo de doação é total, tanto para quem doa quanto para quem recebe. Além disso, doar sangue também pode ser um momento de reflexão e empatia, pois quem doa está, de fato, oferecendo uma chance de vida a alguém”, reforça o Dr. Fortier.
Campanhas como o Junho Vermelho ressaltam que a doação de sangue deve ser um compromisso contínuo e não um ato esporádico. Ao reservar um tempo para doar, cada cidadão se torna parte ativa de uma rede de cuidado que beneficia milhares de pessoas diariamente.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, instituição reconhecida por sua excelência em hematologia e transplantes, reforçando a importância da solidariedade e do compromisso social para a saúde coletiva.
Doe sangue. Salve vidas. Compartilhe essa mensagem e incentive quem você ama a fazer o mesmo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA