Bia e Branca Feres revelam desafios com transtornos alimentares e a pressão no esporte de alto rendimento

As gêmeas do nado artístico falam sobre a luta contra transtornos alimentares e a busca por uma relação saudável com o corpo e a comida

No Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares, celebrado em 2 de junho, as gêmeas Bia e Branca Feres abriram o coração sobre um tema delicado e essencial: os transtornos alimentares e os impactos da pressão estética no esporte de alto rendimento. A conversa, baseada em informações da assessoria de imprensa, revela a realidade enfrentada por muitas atletas e a importância da conscientização para a saúde mental e física.

Bia e Branca marcaram história no nado artístico brasileiro, participando de Jogos Olímpicos e conquistando títulos em campeonatos sul-americanos e pan-americanos. No entanto, por trás do sucesso, viveram anos de uma relação complicada com a comida. “Durante muito tempo, vivemos uma relação muito complicada com a comida. Era um ciclo de restrição, laxantes, vômitos… algo que a gente escondia, porque tinha muita vergonha, mas que era incontrolável. A felicidade da nossa vida girava em torno da comida”, conta Bia.

Essa relação difícil foi intensificada pela pressão constante no universo esportivo. “No nosso esporte, a cobrança era enorme. A gente se pesava toda semana, tinha o percentual de gordura controlado, e era exigido que ele fosse sempre abaixo de 14%. A verdade é que, quando você está acima do peso, o rendimento cai, e isso era constantemente lembrado. A pressão era muito grande, e a comida acabava se tornando um escape, mas também uma grande culpa”, explica Bia.

Branca complementa, destacando que o esporte de alto rendimento muitas vezes não corresponde à ideia de saúde. “Esporte de alto rendimento não é saúde, é trabalho. Existe uma cobrança constante, uma busca pelo desempenho perfeito, e isso faz com que a relação com o corpo e com a comida seja muitas vezes dura, rigorosa e cheia de restrições.”

O caminho para a recuperação foi longo e exigiu apoio profissional. “Chegamos em um ponto que não dava mais. Era muito triste, a gente se isolava, não queria fazer nada além de comer. Eu e a Bia éramos cúmplices: dividíamos a culpa, o segredo, o transtorno. Já fazíamos terapia, mas precisou de uma intervenção maior, com psiquiatra e medicação, além de uma equipe multidisciplinar. Só assim conseguimos melhorar”, relata Branca.

Hoje, as irmãs reforçam a importância de buscar a melhor versão de si mesmas, sem comparações. “Cada pessoa tem seu corpo, sua história. E, agora, como mãe, é algo que eu carrego comigo e que quero ensinar para as minhas filhas: cuidar da saúde, mas sem abrir mão da alegria e do bem-estar”, conclui Branca.

A história de Bia e Branca Feres é um importante alerta sobre os riscos dos transtornos alimentares no esporte e a necessidade de um olhar mais humano e cuidadoso para a saúde mental das atletas. Compartilhar experiências como essa ajuda a desmistificar o tema e a promover ambientes mais saudáveis e acolhedores para todos.

Se você se identificou com essa história ou conhece alguém que enfrenta dificuldades semelhantes, não hesite em buscar ajuda profissional. A conscientização é o primeiro passo para a cura. Compartilhe este conteúdo e ajude a ampliar essa conversa tão necessária.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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