A importância da Terapia Ocupacional na reabilitação motora em Transição de Cuidados

Como a Terapia Ocupacional contribui para a recuperação da autonomia e qualidade de vida após internações prolongadas

A transição do ambiente hospitalar para a vida cotidiana representa um momento crucial para pacientes em recuperação, especialmente após internações prolongadas. Nesse processo, as instituições de Transição de Cuidados desempenham papel fundamental ao oferecer um espaço dedicado à reabilitação motora e funcional, com suporte profissional e individualizado. Diferentemente dos hospitais gerais, que focam no tratamento de doenças agudas, essas instituições priorizam a recuperação da autonomia e da qualidade de vida do paciente.

Com equipes multiprofissionais compostas por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e enfermeiros, esses centros promovem uma abordagem integrada para restabelecer a independência dos pacientes. A Terapia Ocupacional (TO) destaca-se nesse cenário por combinar aspectos físicos e cognitivos, visando uma recuperação completa e adaptada às necessidades reais de cada indivíduo.

Segundo Mayara Coutinho Zambonini e Gabriela Montebugnoli Nogueira C. Myczkowski, terapeutas ocupacionais da YUNA, “a Terapia Ocupacional vai além do fortalecimento muscular, trabalhando a funcionalidade do paciente dentro de suas rotinas, desejos e desafios”. Entre as intervenções comuns estão a reabilitação motora, que recupera força e coordenação por meio de exercícios adaptados; a estimulação cognitiva, com jogos e atividades que aprimoram raciocínio e atenção; o treinamento das Atividades da Vida Diária (AVD), como alimentação e higiene pessoal; e a adaptação do ambiente, que inclui modificações para facilitar a mobilidade e o uso de tecnologias assistivas.

Estudos científicos reforçam a eficácia da Terapia Ocupacional na reabilitação neurológica. Um artigo publicado na revista Neurorehabilitation and Neural Repair, em 2021, demonstrou que intervenções ocupacionais promovem melhorias significativas na funcionalidade e na independência de pacientes pós-AVC. Além disso, a terapia pode incluir atividades artísticas e o uso da natureza como parte do tratamento, beneficiando também a saúde mental.

O caso da paciente M., de 65 anos, exemplifica essa abordagem personalizada. Após um AVC isquêmico, ela enfrentou hemiparesia e dificuldades cognitivas leves, que impactaram sua rotina e autonomia. O plano terapêutico, elaborado considerando sua história de vida e estilo, focou na recuperação motora, estímulo cognitivo e reintegração social. Com o apoio da família e a adesão ao tratamento, M. recuperou parte da autonomia e voltou a realizar atividades significativas do dia a dia.

Assim, a Terapia Ocupacional é um pilar essencial na jornada da reabilitação motora em instituições de Transição de Cuidados, promovendo não apenas a recuperação das funções perdidas, mas também o desenvolvimento de estratégias para uma vida mais plena e independente. Esse trabalho integrado da equipe de saúde transforma o processo de recuperação em um caminho de esperança e qualidade de vida para os pacientes.

Conteúdo produzido com dados da assessoria de imprensa.
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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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