Técnico do PSG busca título da Champions em homenagem à filha que lutou contra câncer infantil
A emocionante trajetória de Luis Enrique destaca a importância do diagnóstico precoce e do apoio familiar no combate ao osteossarcoma
A história do técnico do Paris Saint-Germain (PSG), Luis Enrique, vai muito além das quatro linhas do futebol. Em meio à expectativa pela final da Champions League, marcada para 31 de maio na Allianz Arena, em Munique, o treinador carrega uma missão pessoal e emocionante: conquistar o título em homenagem à sua filha Xana, que faleceu aos 9 anos devido a um osteossarcoma, o câncer ósseo mais comum na infância.
Em 2015, após a vitória do Barcelona na final da Champions contra a Juventus, uma imagem marcante mostrou Luis Enrique fincando a bandeira do clube no gramado enquanto Xana brincava ao seu lado. Hoje, no comando do PSG, ele pretende repetir esse gesto, agora como tributo à memória da filha, que partiu em 2019 após uma batalha de apenas cinco meses contra a doença. “Minha filha não estará presente fisicamente, mas estará espiritualmente. E isso, para mim, é muito importante”, afirmou o técnico em entrevista coletiva.
O osteossarcoma representa cerca de 5% dos cânceres infantis e pode se manifestar com sintomas como dor persistente, inchaço e limitação de movimento. Segundo o Dr. Sidnei Epelman, líder nacional em tumores infantojuvenis da Oncoclínicas, o diagnóstico precoce é fundamental, embora alguns casos apresentem agressividade extrema, como o de Xana. “Pais e pediatras precisam estar atentos a queixas persistentes de dor em membros, especialmente quando não há histórico de trauma”, alerta o especialista.
Além do impacto físico, o câncer infantil transforma toda a dinâmica familiar. Luis Enrique chegou a deixar o comando da seleção espanhola para acompanhar o tratamento da filha. A psico-oncologista Cristiane Bergerot, da Oncoclínicas, destaca que o suporte psicológico é essencial para a criança e seus familiares, ajudando a ressignificar a perda e a manter viva a memória do ente querido. “O luto parental é uma vivência singular e prolongada, e gestos como o de Luis Enrique ajudam a dar novo significado à ausência”, explica.
Apesar dos desafios, os avanços na oncologia pediátrica têm ampliado as chances de cura. Hoje, cerca de 70% dos casos de osteossarcoma são curáveis quando diagnosticados e tratados precocemente em centros especializados. Novas combinações de quimioterapia, cirurgias conservadoras e próteses adaptáveis têm melhorado a qualidade de vida dos pacientes.
A visibilidade da história de Luis Enrique e Xana tem um papel importante na conscientização sobre o câncer infantil, incentivando famílias e profissionais de saúde a ficarem atentos aos sinais e a apoiarem pesquisas e políticas públicas. “Quando figuras públicas compartilham suas experiências, isso multiplica a conscientização e o apoio à oncologia pediátrica”, reforça o Dr. Epelman.
Assim, enquanto o PSG luta pela taça da Champions League, a trajetória de Luis Enrique inspira um olhar mais humano sobre a doença, lembrando que a luta contra o câncer infantil é uma batalha que envolve ciência, emoção e esperança. “Ela pode não estar no plano físico, mas está no espiritual porque todos os dias falamos dela, rimos e recordamos”, conclui o treinador.
Este conteúdo foi produzido com dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Oncoclínicas, reforçando a importância da informação e do apoio na luta contra o câncer infantil. Compartilhe esta história e ajude a ampliar a conscientização.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA