Liderança feminina no agro: III Fórum ANEC Mulheres destaca desafios e conquistas em SP

Na última segunda-feira (26), São Paulo sediou o III Fórum ANEC Mulheres, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), que reuniu mais de 155 participantes, entre as principais lideranças femininas do agronegócio nacional. O evento, organizado pelo Comitê ANEC Mulheres, teve como objetivo incentivar a presença feminina em cargos de gestão no setor, promovendo palestras, debates e reconhecimento de iniciativas que valorizam a diversidade.

A gerente de comunicação e eventos da ANEC, Bartira Santa Catarina, abriu o encontro destacando que “os desafios da liderança feminina são uma pauta de toda a sociedade”. Durante o dia, temas como felicidade na gestão, evolução tecnológica, empreendedorismo feminino, eficiência logística e equidade de gênero foram amplamente discutidos.

Roberta Landmann, publicitária e fundadora do Ideias q Movem, compartilhou sua experiência de superação após um AVC e sua pesquisa em Ciência da Felicidade. Ela ressaltou que “a felicidade é a nossa principal moeda de troca” e explicou que, segundo a ciência, 50% da felicidade é genética, 40% depende de ações intencionais e 10% das circunstâncias da vida. Essa abordagem reforça a importância do bem-estar no ambiente profissional.

A especialista em contratos padrão da ANEC, Márcia Akisue, destacou a evolução da execução no agro, desde o uso do Telex até a atual digitalização via smartphones, evidenciando como a tecnologia transformou processos e aumentou a eficiência no setor.

A advogada Katia Madeira falou sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no agronegócio, incluindo representatividade, salário e assédio moral. Para mudar essa realidade, ela fundou escritórios compostos exclusivamente por mulheres, criando ambientes de trabalho seguros e inclusivos.

No campo da logística, Mayhara Chaves, gerente executiva da Rumo, apresentou dados relevantes: “Em 2024, foram exportados 1,2 bilhão de toneladas em cargas, com gastos de transporte representando 18,5% do PIB”. Ela também destacou o projeto da ferrovia do Mato Grosso, que promete integrar o estado ao porto com 743 km de ferrovias, agilizando a exportação de commodities.

O painel de encerramento contou com a participação do presidente da Cargill, Paulo Souza, e de mulheres inspiradoras do agro. Cátia Jorge relatou experiências de preconceito, enquanto Iris Pereira ressaltou que “o maior desafio das mulheres no mercado é conquistar cargos de relevância”. Cristiane Pellicano enfatizou que “a diversidade de gênero é um valor que traz mais resultados e lucratividade às empresas”.

O evento também premiou a Wilson Sons com o Prêmio ANEC Mulheres Diversidade pelo projeto “Porto Delas”, que capacita mulheres para o setor portuário. Bartira Santa Catarina recebeu homenagem pelo seu trabalho na comunicação e organização dos eventos da ANEC.

Com base em dados da assessoria de imprensa, o III Fórum ANEC Mulheres reforça a importância da liderança feminina no agronegócio, promovendo debates que impulsionam a inclusão, a inovação e o reconhecimento das mulheres no setor. Compartilhe este conteúdo e participe da construção de um agro mais diverso e igualitário!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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