Formação técnica como solução para reduzir o número de jovens “nem-nem” no Brasil

Investir em capacitação prática pode aproximar jovens do mercado de trabalho e diminuir a exclusão social

Dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que, globalmente, 20,4% dos jovens não estudam, não trabalham e não participam de programas de qualificação profissional, um grupo conhecido como “nem-nem”. Na América Latina, esse índice chega a 19,6%, e no Brasil, apesar da redução para 21,2% em 2024, o país ainda lidera entre Argentina, Chile e Bolívia no número de jovens entre 15 e 29 anos fora da escola e do mercado de trabalho. Essas informações foram compartilhadas pela assessoria de imprensa da Escola Técnica Tupy, parte do ecossistema UniSociesc.

Para o professor Jeferson Marcelo da Silva, coordenador da Escola Técnica Tupy, a formação técnica surge como uma alternativa eficaz para reverter esse cenário preocupante. “Os cursos técnicos são focados em habilidades práticas que atendem às demandas do mercado. Além disso, têm alta empregabilidade. Esse combo é perfeito para reduzir o percentual de jovens ‘nem-nem’.” Com formação em Engenharia Mecânica, Pedagogia Gestora e Administração, Jeferson reforça que a permanência dos jovens fora da educação e do trabalho compromete sua qualificação e dificulta o acesso a empregos qualificados e bem remunerados.

A geração “nem-nem” representa um ciclo vicioso de exclusão social e econômica, que precisa ser enfrentado com políticas públicas e iniciativas educacionais alinhadas às transformações do mundo do trabalho. Entre as causas principais desse fenômeno estão a dificuldade de acesso à educação de qualidade, gravidez precoce e o desinteresse pelo trabalho formal. “A falta de oportunidades de qualificação e a dificuldade de inserção no mercado formal dificultam a saída dos jovens dessa situação, por isso, é importante que as escolas estejam atentas às transformações do mundo do trabalho para oferecer uma educação alinhada às demandas e interesses atuais”, explica o professor.

A expressão “nem-nem” surgiu na Espanha, como “ni-ni”, e ganhou o termo “NEET” (Not currently Engaged in Education or Training) em inglês, para designar jovens que não estudam nem trabalham. Segundo Jeferson Marcelo da Silva, a solução para esse problema passa pela educação e pelo protagonismo dos jovens no processo de aprendizagem. “A educação e o mundo do trabalho vivem uma profunda transformação com o uso cada vez maior da tecnologia e da inovação. Para atrair a atenção e o interesse dos jovens, o país precisa oferecer formação de qualidade.”

Investir em cursos técnicos, portanto, não só prepara os jovens para as demandas do mercado, como também contribui para a inclusão social e econômica, reduzindo o número de “nem-nem” e promovendo um futuro mais promissor para essa geração. Compartilhe este conteúdo para ajudar a ampliar o debate e incentivar ações que valorizem a educação técnica no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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