Como combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil

Diálogo aberto e acolhimento são essenciais para proteger e apoiar vítimas de violência sexual infantil

A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma realidade alarmante no Brasil, afetando milhões de jovens e comprometendo seu desenvolvimento físico, emocional e social. Segundo dados do Instituto Liberta, mais de 500 mil crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual anualmente, representando 78% dos casos de estupro no país. Além disso, mais de cinco crianças menores de 14 anos são estupradas a cada hora, e apenas 7,5% desses casos são denunciados às autoridades, evidenciando uma grave subnotificação.

Para enfrentar esse problema estrutural, a psicanalista Karina Damião, cofundadora e presidente da Sow Saúde Integral, destaca a importância do diálogo aberto e do acolhimento. “Se a criança souber que existe acolhimento, que vão acreditar nela, é mais fácil compartilhar o que está acontecendo com ela”, afirma. Ela explica que o abuso sexual não se limita ao ato consumado, incluindo também exposições a carícias impróprias, pornografia ou exibicionismo.

A violência sexual pode causar consequências devastadoras, como lesões físicas, infecções, transtornos psicológicos, comportamentos de risco e até a morte. Muitas vezes, os agressores são pessoas próximas, o que dificulta a denúncia e o enfrentamento. Por isso, é fundamental que a sociedade esteja atenta a sinais de abuso, como mudanças repentinas no comportamento, vergonha do próprio corpo, agressividade, interesse precoce por temas sexuais ou retraimento.

A prevenção começa em casa, com a criação de um ambiente seguro, amoroso e de confiança, onde crianças e adolescentes aprendam a nomear as partes do corpo e a distinguir toques de carinho de toques inadequados. “Quando já há um vínculo de confiança, é muito mais fácil para que estas crianças saibam identificar um abuso ou pedir ajuda”, reforça Karina.

Em casos de suspeita ou confirmação de abuso, é essencial agir imediatamente. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, canal gratuito e anônimo de proteção aos direitos humanos, além do Disque 125, Conselho Tutelar, Delegacia da Criança e do Adolescente ou Ministério Público. Em emergências, ligue para a Polícia Militar (190) ou SAMU (192).

A Sow Saúde Integral, organização dedicada à saúde integral de crianças, adolescentes e famílias, reforça a necessidade de apoio psicológico tanto para as vítimas quanto para seus familiares, que também enfrentam sentimentos complexos como culpa, raiva e tristeza.

Com a mobilização da sociedade, campanhas de prevenção e políticas públicas eficazes, é possível reduzir os índices de violência sexual infantil e garantir um futuro mais seguro e saudável para nossas crianças e adolescentes. Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sow Saúde Integral. Compartilhe e ajude a ampliar essa importante discussão.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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