Cólica menstrual: entenda até que ponto a dor é normal e quando buscar ajuda médica

Especialista do CEJAM esclarece causas, tratamentos e hábitos que aliviam as cólicas menstruais

A cólica menstrual é uma experiência comum para muitas mulheres, mas até que ponto essa dor é considerada normal? Segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), cerca de 50% das mulheres em idade reprodutiva sentem cólicas durante o período menstrual. Essa dor tem origem na liberação de prostaglandinas, substâncias que estimulam as contrações uterinas para a eliminação do endométrio, a camada interna do útero que se renova a cada ciclo. Quanto maior a liberação dessas substâncias, mais intensas são as contrações e, consequentemente, a dor.

Entretanto, nem toda cólica deve ser encarada como algo normal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 10% das mulheres em idade fértil sofrem com endometriose, uma doença inflamatória crônica que pode levar anos para ser diagnosticada, justamente porque a dor costuma ser naturalizada. O ginecologista Dr. Sérgio Rocha, da Santa Casa de São Roque, administrada pelo CEJAM, ressalta a importância de diferenciar a cólica comum daquela que pode indicar problemas como endometriose, miomas uterinos ou doença inflamatória pélvica.

“O tratamento das cólicas varia conforme o grau de dor e a causa. Cólica leve pode ser tratada com medicação em casa; moderada, com suporte hospitalar; e nos casos graves, pode haver necessidade de intervenção cirúrgica. A dor é considerada normal quando não compromete a rotina da mulher. Já as cólicas incapacitantes merecem atenção especial”, explica o especialista.

Além dos medicamentos, hábitos saudáveis são fundamentais para o alívio dos sintomas. Atividade física regular, alimentação equilibrada e o uso de compressas quentes são recomendados para reduzir a intensidade da dor. Em alguns casos, o uso de anticoncepcionais hormonais pode ser indicado para controlar as cólicas. Dr. Sérgio também destaca que terapias alternativas, como acupuntura, fisioterapia e pilates, podem ajudar no combate às dores mais leves, embora seu efeito seja limitado em casos mais graves.

Outro ponto importante abordado pelo médico é o impacto do estresse e da ansiedade na percepção da dor. “O sistema nervoso central é o comando do nosso corpo. Se a paciente está tranquila, em um ambiente emocionalmente equilibrado, a cólica tende a ser de menor intensidade. Portanto, uma mulher que está bem psicologicamente pode ter suas dores menstruais amenizadas”, afirma.

Por fim, o especialista reforça a importância das consultas regulares ao ginecologista para esclarecer dúvidas e detectar precocemente possíveis problemas de saúde. Manter uma rotina equilibrada, com boa alimentação e sono adequado, fortalece o sistema imunológico e contribui para a regulação hormonal, beneficiando não só o alívio das cólicas, mas a saúde geral da mulher.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do CEJAM, instituição reconhecida pela excelência em saúde pública e pesquisa no Brasil. Compartilhe este post e ajude a ampliar o conhecimento sobre a saúde feminina!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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