ASCO 2025: Nova combinação de medicamentos amplia sobrevida em câncer de pulmão agressivo

Estudo IMforte revela avanço promissor para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células em estágio avançado

A edição 2025 da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) trouxe uma notícia promissora para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio avançado. O estudo de fase 3 IMforte apresentou uma nova combinação terapêutica que pode transformar o tratamento dessa doença agressiva.

De acordo com dados da assessoria de imprensa, a combinação de lurbinectedina com atezolizumabe, usada como terapia de manutenção, mostrou resultados superiores ao padrão atual, aumentando significativamente a sobrevida e o controle da doença. O estudo envolveu 660 pacientes com CPPC em estágio extenso, que após a terapia de indução padrão, foram randomizados para receber a nova combinação ou apenas atezolizumabe.

Os resultados foram expressivos: a sobrevida livre de progressão mediana foi de 5,4 meses no grupo que recebeu a combinação, contra 2,1 meses no grupo controle. Além disso, a sobrevida global mediana aumentou para 13,2 meses, frente a 10,6 meses, representando uma redução de 27% no risco de morte.

William Nassib William Jr, líder nacional em tumores torácicos da Oncoclínicas, destaca que “a adição da lurbinectedina – ainda não aprovada no Brasil – a esse regime pode melhorar significativamente os resultados, indicando um possível novo padrão de tratamento”. Ele ressalta que o câncer de pulmão de pequenas células é caracterizado por crescimento rápido e metástase precoce, o que torna o avanço ainda mais relevante.

A lurbinectedina atua interferindo no processo de transcrição do DNA das células cancerosas, enquanto o atezolizumabe é um inibidor de checkpoint imunológico que potencializa a resposta do sistema imune contra o tumor. Essa combinação sinérgica explica os resultados superiores observados no estudo, segundo o especialista.

Liderado por Luis G. Paz Ares, o estudo IMforte é o primeiro ensaio de fase 3 a demonstrar melhora significativa tanto na sobrevida livre de progressão quanto na sobrevida global com tratamento de manutenção de primeira linha para essa população. A expectativa é que essa combinação seja aprovada para uso em primeira linha, o que representaria uma mudança importante no paradigma do tratamento do CPPC em estágio extenso.

Apesar dos avanços, William William reforça que “os resultados abrem caminho para novas pesquisas e combinações terapêuticas, pois ainda há espaço para melhorar os desfechos para esses pacientes que enfrentam uma doença tão agressiva”.

Este avanço reforça a importância da inovação e da pesquisa contínua no combate ao câncer, trazendo esperança para pacientes e profissionais da saúde. Compartilhe esta notícia e acompanhe as novidades para ficar por dentro dos próximos passos no tratamento do câncer de pulmão.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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