Moda inclusiva transforma autoestima e autonomia de pessoas com MPS no Brasil

Peças adaptadas respeitam diversidade corporal e promovem representatividade em desfile inovador

A moda inclusiva tem ganhado destaque como uma poderosa ferramenta de representatividade e autonomia para pessoas com condições raras, como as mucopolissacaridoses (MPS). Segundo dados da assessoria de imprensa, essa doença genética rara, causada pela deficiência de enzimas que degradam mucopolissacarídeos, afeta órgãos e sistemas do corpo, impactando diretamente a mobilidade e as proporções corporais dos pacientes.

Vestir-se, um ato cotidiano que para muitos é simples, pode ser um desafio para quem convive com essas limitações. Roupas que não se ajustam adequadamente ou que restringem movimentos reforçam a exclusão social e afetam a autoestima. É nesse cenário que a moda inclusiva surge como uma pauta urgente, propondo não apenas peças adaptadas, mas um repensar completo do processo criativo, desde a modelagem até a comunicação, para contemplar corpos diversos com funcionalidade, respeito e estilo.

A marca Via Voice For Fashion, fundada por Josi Zurdo, exemplifica essa transformação. Inicialmente focada em pessoas com acondroplasia, a marca ampliou seu alcance para atender também quem vive com MPS. Em parceria com a BioMarin e o Instituto Breno Bloise, a Via Voice participou de um desfile em Recife, no dia 17 de maio, durante o MPS Day — data global de conscientização sobre as mucopolissacaridoses. O evento reuniu oito pessoas com diferentes tipos de MPS, incluindo uma pessoa cadeirante, que desfilaram roupas feitas sob medida, respeitando suas necessidades físicas e preferências estéticas.

“As roupas precisam ser uma extensão da autonomia. Moda inclusiva é enxergar o outro, é possibilitar que cada pessoa se vista com dignidade e pertencimento”, afirma Josi Zurdo. O estudo prévio realizado com familiares e pessoas com MPS garantiu que as peças fossem funcionais e confortáveis, promovendo autoestima e inclusão.

Além de oferecer roupas adaptadas, a iniciativa reforça a importância de um setor da moda que acolha as diferenças e promova a visibilidade de grupos historicamente marginalizados. O Instituto Breno Bloise, parceiro na ação, complementa esse trabalho com suporte integral a pessoas com doenças raras, incluindo assistência médica, psicológica e social.

A BioMarin, empresa global de biotecnologia, apoia essa causa com pesquisas e terapias que buscam melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças genéticas raras, como as MPS.

Essa união entre moda, ciência e inclusão mostra que vestir-se bem deve ser um direito acessível a todos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e representativa. Para saber mais sobre o MPS Day e as ações de conscientização, acompanhe o perfil oficial no Instagram @mpsday.

Compartilhe este conteúdo para ampliar o debate sobre moda inclusiva e inspire mais iniciativas que valorizem a diversidade e a autonomia de todos os corpos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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