Frio intenso no Sul eleva riscos respiratórios: higiene nasal é aliada essencial, diz especialista
Com aumento de gripes e complicações, lavagem nasal surge como medida simples e eficaz para proteger a saúde respiratória.
O Sul do Brasil enfrenta uma forte onda de frio que tem provocado um aumento significativo nos casos de gripes, alergias e outras complicações respiratórias. Dados recentes do boletim InfoGripe, da Fiocruz, apontam para um crescimento preocupante nas hospitalizações por influenza, especialmente em estados como Santa Catarina, que registrou um aumento de 335% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre março e abril.
Segundo a otorrinopediatra Dra. Sofia Borges, o frio intenso prejudica a mucosa nasal, deixando-a mais vulnerável à ação de vírus e alérgenos. “A lavagem nasal é um dos recursos mais simples e eficazes para remover impurezas, poeira e partículas virais”, explica a especialista, destacando a importância da higiene nasal para a proteção das vias respiratórias.
Além da vacinação, que continua sendo fundamental e está disponível para toda a população nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a lavagem nasal com soro fisiológico é recomendada como uma estratégia preventiva acessível e eficiente. Essa prática ajuda a reduzir o acúmulo de muco, que pode favorecer a permanência de vírus e bactérias, prevenindo infecções e diminuindo a necessidade de medicamentos como antialérgicos e descongestionantes.
A Dra. Sofia reforça que a lavagem nasal deve ser realizada diariamente, mesmo na ausência de sintomas, para manter as vias respiratórias limpas. Quando a doença já está instalada, a higienização das narinas alivia sintomas como coriza, congestão e dificuldades respiratórias, além de prevenir complicações secundárias, como sinusite e otite.
Para crianças, que muitas vezes resistem ao procedimento, a especialista recomenda o uso de dispositivos lúdicos e seguros, que tornam a lavagem nasal mais confortável e eficaz. A quantidade de soro utilizada varia conforme a idade, sendo 1 mL para bebês até 6 meses e entre 3 mL e 20 mL para crianças maiores, sempre com orientação médica.
Além da lavagem nasal, outras medidas simples são essenciais para evitar infecções respiratórias: higienizar as mãos com frequência, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Com o frio intenso e o aumento dos casos respiratórios, incorporar a lavagem nasal à rotina diária, especialmente na volta às aulas, pode fazer toda a diferença na prevenção, garantindo mais saúde e bem-estar para toda a família.
Conteúdo produzido com base em informações da assessoria de imprensa.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA