Brasil destaca-se na ASCO 2025 com avanços inovadores no combate ao câncer
Participação expressiva de especialistas brasileiros reforça o protagonismo nacional na oncologia mundial
O Brasil reafirma sua posição de destaque no cenário global da oncologia com uma participação expressiva na ASCO 2025, o maior congresso mundial da área, que ocorre entre 30 de maio e 3 de junho em Chicago. Segundo dados da assessoria de imprensa da Oncoclínicas, maior grupo de tratamento oncológico da América Latina, serão apresentados 25 estudos assinados por especialistas brasileiros, abrangendo desde ensaios clínicos até programas de cuidados centrados no paciente.
O tema central do evento, “Transformando o Conhecimento em Ação: Construindo um Futuro Melhor”, reflete o compromisso da ciência em acelerar mudanças práticas no tratamento do câncer. Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co. e presidente do Instituto Oncoclínicas, destaca que “nossa crescente presença na ASCO reafirma o compromisso dos oncologistas brasileiros e da Oncoclínicas com a pesquisa e educação como pilares para uma saúde mais acessível e eficiente.”
A diversidade regional e científica marca a contribuição brasileira, com trabalhos de especialistas de sete estados, incluindo Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. Entre os destaques está o estudo RACED, que aborda a redução das disparidades raciais no câncer de colo de útero, e o programa “OC sobreVIVER”, pioneiro na América Latina, focado na qualidade de vida de pacientes pós-tratamento.
A oncologia de precisão, que personaliza tratamentos com base em alterações moleculares, ganha destaque com sessões educacionais e pesquisas inovadoras. Rodrigo Dienstmann apresentará um estudo sobre o perfil de DNA tumoral circulante para identificar sobreviventes de longo prazo em imunoterapia, enquanto Breno Jeha Araújo mostrará como a iniciativa “Quintas Moleculares” tem ampliado o acesso a tumor boards moleculares no Brasil.
Outro avanço importante é a aplicação da inteligência artificial (IA) na oncologia. Carlos Gil ressalta que “a IA não é mais uma tecnologia experimental, mas uma ferramenta que já transforma a prática clínica.” Um exemplo é o estudo liderado por Pedro Henrique Souza, que demonstra como a IA melhora a identificação de lesões cervicais de alto grau, complementando o trabalho dos patologistas e elevando a qualidade do diagnóstico.
Além disso, a ASCO 2025 discutirá temas essenciais como a detecção precoce de biomarcadores de resistência, novas combinações terapêuticas envolvendo imunoterapia e terapias-alvo, e o avanço dos anticorpos droga-conjugados (ADCs), que entregam quimioterapia diretamente às células cancerígenas, ampliando o arsenal terapêutico.
Carlos Gil conclui: “O desafio é traduzir esses avanços para a realidade brasileira, considerando nossas desigualdades de acesso.” A participação do Brasil na ASCO 2025 não só reforça o protagonismo nacional, mas também contribui para moldar o futuro dos tratamentos oncológicos em todo o mundo.
Quer saber mais sobre os estudos brasileiros na ASCO 2025? Compartilhe suas impressões e participe dessa transformação no combate ao câncer!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA