Aromaterapia no Outono: Aliada Natural para o Cuidado das Doenças Respiratórias

Com a chegada do outono, as mudanças de temperatura e a baixa umidade do ar aumentam a incidência de doenças respiratórias, como gripes, resfriados e crises de asma. Segundo dados do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, os atendimentos por esses quadros crescem entre 30% e 40% nessa estação. Nesse cenário, a aromaterapia surge como uma aliada natural e complementar para o cuidado das vias aéreas, oferecendo benefícios que vão além do alívio dos sintomas.

A aromaterapia utiliza óleos essenciais extraídos de plantas, que possuem propriedades antimicrobianas, imunomoduladoras e anti-inflamatórias. A enfermeira e aromaterapeuta Dra. Talita Pavarini, especialista em práticas integrativas, explica que “a aromaterapia clínica tem um tripé de atuação: propriedades antimicrobianas, fortalecimento imunológico e regulação emocional”. Ela destaca óleos como Tea Tree (Melaleuca alternifolia) e Ravintsara (Cinnamomum camphora ct. 1,8-cineol), reconhecidos por sua ação antiviral e bactericida, ideais para prevenir e aliviar infecções respiratórias. Já a Hortelã-pimenta (Mentha x piperita) atua como descongestionante e anti-inflamatório, proporcionando alívio imediato da congestão nasal.

Além dos benefícios físicos, a aromaterapia também contribui para o equilíbrio emocional, especialmente importante durante o outono, quando a menor exposição ao sol pode afetar o humor. O óleo essencial de Laranja-doce (Citrus sinensis) é indicado para promover sensações de bem-estar e melhorar a qualidade do sono, fatores essenciais para a recuperação do organismo.

Para potencializar os efeitos, a especialista recomenda o uso de difusores ultrassônicos, que dispersam os óleos no ambiente e ajudam na umidificação do ar, protegendo as vias respiratórias contra agressões externas. Contudo, Talita alerta para a importância de escolher óleos essenciais puros, com procedência confiável e informações claras no rótulo, evitando produtos adulterados que podem causar irritações ou reações adversas.

É fundamental também respeitar contraindicações: gestantes devem evitar óleos com alta concentração de cetonas, como Alecrim qt. Cânfora, e pessoas com histórico de convulsões devem evitar substâncias neurotóxicas como cânfora e tujona. Crianças pequenas e idosos exigem cuidados especiais na dosagem e diluição, sempre sob orientação profissional.

Por fim, a aromaterapia deve ser incorporada a um estilo de vida saudável, que inclua alimentação equilibrada, hidratação e sono de qualidade. “O outono é uma excelente oportunidade para olhar com mais cuidado para o corpo e incluir rotinas de prevenção. A aromaterapia pode fazer parte do dia a dia, desde o momento do banho até práticas de relaxamento noturno”, conclui Talita.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa Sua Nova Ideia, reforçando a aromaterapia como uma prática integrativa eficaz para o cuidado respiratório nas estações de transição.

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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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