Mês da Conscientização sobre Infertilidade: 10 verdades sobre reprodução assistida que você precisa saber

Junho é o Mês Mundial da Conscientização sobre a Infertilidade, um momento dedicado a ampliar o diálogo sobre um tema que afeta milhões de pessoas, mas que ainda é envolto em silêncio e tabus. A reprodução assistida, embora amplamente discutida em termos técnicos e estatísticos, esconde uma realidade pouco explorada: o impacto emocional, físico e social que acompanha essa jornada.

Com base em informações da assessoria de imprensa do FertGroup, conversamos com a Dra. Isis de Negreiros, especialista em reprodução assistida da Geare, unidade do FertGroup em Recife e João Pessoa, que compartilha 10 verdades essenciais sobre esse processo que muitas vezes não são reveladas.

1. O tempo emocional e o biológico raramente coincidem
Enquanto a vida pessoal e profissional evolui, a fertilidade feminina segue um relógio biológico implacável, com declínio significativo a partir dos 35 anos. Muitas mulheres se surpreendem ao perceber que o momento ideal para engravidar nem sempre coincide com suas condições emocionais ou financeiras.

2. Congelar óvulos é uma possibilidade, não uma garantia
O congelamento de óvulos amplia as chances futuras, mas não assegura sucesso. A idade e a quantidade de óvulos preservados influenciam diretamente as taxas de sucesso.

3. Os efeitos hormonais variam de pessoa para pessoa
Durante a estimulação ovariana, algumas mulheres podem sentir inchaço, cansaço ou sensibilidade emocional, mas esses sintomas não são universais e dependem da predisposição individual.

4. O custo vai além do financeiro
Além do investimento monetário, há um custo emocional e social significativo, que envolve lidar com incertezas e expectativas de familiares e amigos.

5. A solidão pode surgir mesmo com apoio
Mesmo cercada de pessoas queridas, a responsabilidade e as emoções da reprodução assistida podem gerar sentimentos de isolamento.

6. Culpa e pressão social são desafios reais
A sociedade ainda impõe julgamentos silenciosos sobre escolhas pessoais, o que pode gerar culpa e a necessidade de justificativas.

7. A vida não para durante os tratamentos
Conciliar compromissos profissionais e pessoais com os procedimentos exige flexibilidade e resiliência.

8. O luto pelas possibilidades não realizadas é legítimo
É comum sentir tristeza ao confrontar planos que não se concretizaram, e esse processo deve ser acolhido.

9. Você não é apenas uma estatística
Por mais que as taxas de sucesso sejam importantes, cada jornada é única e merece ser respeitada como tal.

10. A força interior surpreende
Independentemente do resultado, a experiência revela uma resiliência e capacidade de adaptação que transformam profundamente a pessoa.

A Dra. Isis destaca que essas verdades, embora raramente abordadas em materiais técnicos, são fundamentais para tornar a caminhada mais leve e consciente. Falar sobre esses aspectos ajuda a desmistificar o tema e a fortalecer quem enfrenta essa trajetória.

Se você está passando por essa experiência ou conhece alguém que está, compartilhe este conteúdo para ampliar a conversa e fortalecer a rede de apoio. Quer saber mais? Deixe seu comentário ou compartilhe sua história conosco!

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