Melanoma no Brasil: mortes crescem e podem aumentar 80% até 2040, alerta Pfizer
Entenda os riscos, a importância do diagnóstico precoce e os avanços no tratamento do câncer de pele mais agressivo
O melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, tem registrado um aumento preocupante no número de mortes no Brasil. Dados recentes indicam que, entre 2000 e 2023, houve uma tendência crescente nos óbitos pela doença, com um salto expressivo a partir de 2015. Segundo projeções da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC), as mortes anuais por melanoma no país podem crescer 80% até 2040, passando de 2,2 mil em 2020 para cerca de 4 mil. Essas informações foram compartilhadas pela assessoria de imprensa da Pfizer, reforçando a urgência do tema.
A maior parte dos casos de melanoma está relacionada à exposição excessiva e inadequada aos raios ultravioletas, um fator de risco especialmente relevante para países com clima tropical, alta altitude e redução da camada de ozônio — características presentes em várias regiões da América Latina, incluindo o Brasil. Além disso, pessoas com pele clara, cabelos loiros ou ruivos, olhos claros, sardas e muitas pintas têm maior predisposição para desenvolver a doença. No Brasil, a incidência é maior na região Sul, onde há maior concentração de pessoas com ascendência europeia.
O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Quando identificado em estágio inicial, o melanoma apresenta taxa de sobrevida em cinco anos superior a 99%. Porém, em estágios avançados, essa taxa cai para cerca de 35%. Infelizmente, quase metade dos pacientes brasileiros é diagnosticada tardiamente, nos estágios III e IV, o que dificulta o tratamento e reduz a qualidade de vida. Por isso, a conscientização sobre a realização do autoexame mensal da pele e a busca rápida por avaliação médica ao notar pintas suspeitas são medidas essenciais.
Para ajudar na identificação, a regra ABCDE orienta a observar: Assimetria, Bordas irregulares, Cores diferentes, Diâmetro maior que 5 mm e Evolução da pinta. Lesões que apresentam essas características devem ser avaliadas por um dermatologista.
No combate ao melanoma, a Pfizer destaca seu compromisso com o avanço científico e o desenvolvimento de terapias inovadoras. A combinação dos medicamentos Braftovi (encorafenibe) e Mektovi (binimetinibe), aprovada no Brasil, oferece uma opção eficaz para pacientes com melanoma metastático que apresentam a mutação BRAF (V600E). Estudos clínicos mostram que essa terapia oral mais que dobrou o tempo de sobrevida livre de progressão da doença, melhorando significativamente o prognóstico.
O Maio Melanoma é um momento importante para reforçar a prevenção e o cuidado contínuo durante todo o ano. A diretora médica da Pfizer Brasil, Dra. Adriana Ribeiro, destaca que a educação sobre os riscos e o estímulo ao diagnóstico precoce são fundamentais para reduzir o impacto do melanoma na população.
Queremos saber: você já faz o autoexame da pele regularmente? Compartilhe sua experiência e ajude a espalhar essa mensagem de prevenção!
*Conteúdo baseado em dados da assessoria de imprensa Pfizer e fontes oficiais de saúde.*