Separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe: impactos emocionais nos filhos e como proteger a saúde mental deles

Psicóloga perinatal esclarece os principais desafios para crianças em processos de divórcio e orienta famílias sobre cuidados essenciais

A recente separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe reacendeu o debate sobre os efeitos que o fim de uma relação pode causar no desenvolvimento emocional dos filhos. Segundo a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, a separação em si não representa um risco imediato para as crianças, desde que o processo seja conduzido de forma saudável e com a presença constante dos pais.

De acordo com dados fornecidos pela assessoria de imprensa da especialista, o maior impacto negativo ocorre quando há afastamento de um dos genitores, conflitos frequentes ou alienação parental. “O problema não é a separação, mas a maneira como ela é vivenciada pelas crianças. É preferível que elas percebam que os pais estão melhor separados do que juntos em um ambiente de tensão ou brigas”, explica Rafaela.

A psicóloga destaca que o vínculo parental deve ser preservado mesmo após o término da relação amorosa entre os adultos. “O que acaba é a relação de casal, mas o amor pelos filhos permanece. A separação precisa ser entre os adultos, não entre pais e filhos”, enfatiza. Essa distinção é fundamental para garantir que as crianças mantenham um ambiente seguro e afetuoso, essencial para seu desenvolvimento emocional.

Entre as atitudes que podem prejudicar a saúde mental dos filhos estão: falar mal do ex-parceiro na frente da criança, disputas pela guarda com o intuito de ferir o outro, reduzir o contato da criança com um dos pais sem justificativa plausível e usar os filhos como intermediários em conflitos. Essas práticas aumentam o risco de insegurança, ansiedade e problemas de relacionamento futuro.

Por outro lado, a guarda compartilhada e o respeito mútuo entre os pais são apontados como estratégias eficazes para minimizar os impactos negativos da separação. “O ideal é que a criança conviva regularmente com ambos os pais, sentindo-se amada e segura”, reforça Rafaela Schiavo.

A especialista também alerta para a necessidade de atenção aos sinais de sofrimento emocional nas crianças, que podem se manifestar de formas sutis, como tristeza prolongada, irritabilidade ou resistência em conviver com um dos genitores. Nesses casos, o acompanhamento psicológico perinatal pode ser fundamental para acolher as emoções da criança e promover seu bem-estar.

Em síntese, a separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe evidencia a importância de uma condução cuidadosa do divórcio para proteger a saúde mental dos filhos. Pais e mães devem buscar diálogo aberto, evitar conflitos na presença das crianças e garantir que o amor e o cuidado continuem presentes, mesmo em contextos de mudança familiar.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da psicóloga Rafaela Schiavo, especialista em saúde mental infantil e perinatal.

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