Dia do Hambúrguer: Delivery Pode Consumir Até 17,45% do Salário-Mínimo Mensal, Revela Estudo

Especialistas da Rico destacam o impacto financeiro do hábito de pedir hambúrguer por delivery e oferecem dicas para economizar sem abrir mão do sabor

No Dia do Hambúrguer, um levantamento realizado pela Rico chama a atenção para o impacto financeiro do hábito cada vez mais comum de pedir delivery, especialmente aos finais de semana. Segundo dados oficiais da Ticket, o custo médio de um pedido de hambúrguer por delivery é de R$ 66,21. Para quem realiza esse pedido uma vez por semana, o gasto mensal pode chegar a R$ 264,84, o que corresponde a 17,45% do salário-mínimo vigente, atualmente fixado em R$ 1.518.

A situação se torna ainda mais expressiva para os chamados “heavy buyers”, consumidores que fazem pedidos duas ou mais vezes por semana, cujo gasto mensal pode ultrapassar R$ 529,68. Maria Giulia Figueiredo, analista de research da Rico, explica que esses valores são exemplos claros dos chamados “gastos invisíveis”: “Sozinhos, parecem pequenos, mas somados ao longo do tempo drenam o orçamento de forma silenciosa. Apesar da praticidade, o delivery pode ser um hábito custoso”.

Para ilustrar o potencial financeiro desses gastos, a Rico simulou o rendimento que o dinheiro gasto em delivery poderia gerar se fosse investido. Considerando a taxa Selic atual de 14,75% ao ano, uma pessoa que reduz seus pedidos de delivery de quatro vezes para uma vez por mês economizaria R$ 198,63 mensalmente. Investindo esse valor, ela poderia acumular até R$ 8.772,87 em três anos, aplicando em um CDB com rentabilidade de 110% do CDI, já descontados os impostos.

No caso de um consumidor heavy buyer que diminui os pedidos para duas vezes por mês, a economia mensal seria de R$ 397,26. Com esse valor investido nas mesmas condições, o montante poderia chegar a R$ 17.545,74 após três anos. Esses números evidenciam como pequenas mudanças de hábito podem resultar em ganhos financeiros significativos a médio prazo.

O crescimento do delivery no Brasil é notável: conforme dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 76% dos brasileiros utilizam o serviço, e quase 70% desse grupo faz pedidos entre duas e cinco vezes por mês. A consultoria Kantar também aponta que o uso do delivery aumentou de 80% para 89% entre 2019 e 2022, com uma média de um pedido a cada duas semanas. Além disso, o gasto médio por refeição via delivery subiu 15% em relação ao período pré-pandemia, refletindo a busca por opções mais premium.

Para quem deseja equilibrar o orçamento sem abrir mão do prazer de um bom hambúrguer, a educadora financeira Thaísa Durso, da Rico, recomenda algumas estratégias práticas. Entre elas, destaca-se o planejamento financeiro, que inclui organizar os gastos em planilhas e preparar marmitas em casa, o que pode reduzir significativamente os custos. Thaísa também enfatiza a importância de anotar todas as despesas para visualizar melhor os gastos e acompanhar regularmente o saldo bancário para evitar surpresas com juros ou saldo negativo.

“O segredo não está em cortar tudo e viver uma vida super regrada. A ideia é ganhar consciência dos pequenos gastos que, sem perceber, corroem o salário”, afirma Thaísa. Pequenas mudanças, como levar o lanche de casa, já podem fazer uma diferença considerável no final do mês.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados oficiais e análises da assessoria de imprensa da Rico, oferecendo uma visão clara e fundamentada sobre os impactos financeiros do delivery e como transformá-los em oportunidades de economia e investimento.

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