Obesidade e câncer: entenda a relação que exige cuidados redobrados com a saúde

Inflamação crônica, alterações hormonais e hábitos de vida influenciam o risco de tumores associados ao excesso de peso

A relação entre obesidade e câncer é um tema que merece atenção especial, principalmente diante do crescente número de pessoas com excesso de peso no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 56% dos adultos brasileiros estão acima do peso ideal, e cerca de 26% apresentam obesidade. Essa condição não só aumenta o risco de doenças como hipertensão e diabetes, mas também está diretamente associada ao surgimento de diversos tipos de câncer.

De acordo com o nutrólogo Dr. Murilo Arminio, do IBCC Oncologia, o excesso de gordura corporal provoca uma inflamação crônica de baixo grau que, quando prolongada, cria um ambiente favorável para o desenvolvimento de tumores malignos. Além disso, as comorbidades frequentemente associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e dislipidemia, também contribuem para o aumento do risco oncológico.

Estudos indicam que pelo menos 13 tipos de câncer têm alguma relação com o excesso de peso, incluindo câncer de mama pós-menopausa, colorretal, endometrial, de rim, fígado, vesícula biliar, pâncreas, esôfago e tireoide. Essa associação está ligada a alterações hormonais, imunológicas e metabólicas desencadeadas pelo acúmulo de gordura no organismo. “A obesidade leva à desregulação hormonal, à disfunção imunológica e a modificações no tecido adiposo, criando condições propícias para o surgimento e crescimento de tumores”, explica o especialista.

A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem ajudar a prevenir esses riscos. A perda de peso, mesmo que moderada, já é suficiente para reduzir a inflamação e melhorar o perfil metabólico, impactando positivamente tanto na prevenção quanto no tratamento do câncer. Além do controle do peso e da alimentação equilibrada, é fundamental adotar hábitos saudáveis, como evitar o consumo de álcool, não fumar, praticar atividade física regularmente e garantir um sono adequado.

Para quem já apresenta sobrepeso ou obesidade, o acompanhamento médico é essencial. Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando o grau de obesidade, a presença de outras doenças e o histórico familiar, para definir a frequência e o tipo de exames preventivos necessários. Em caso de dúvidas ou sinais de alterações no organismo, a orientação é buscar atendimento médico o quanto antes, pois a detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e para a manutenção da qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do IBCC Oncologia, referência em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil. Para mais detalhes, acesse https://ibcc.org.br/.

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