Além do Arco-Íris: Entenda o Significado e o Poder de Cada Letra na Luta LGBTQIAPN+
Mês do Orgulho reforça a importância da representatividade, respeito e combate ao preconceito para transformar vidas
Em junho, o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ vai muito além das cores vibrantes do arco-íris. É uma oportunidade para compreender o significado profundo de cada letra que compõe essa sigla, representando uma diversidade de identidades e orientações que merecem visibilidade, respeito e celebração. Segundo dados da assessoria de imprensa com o psicanalista e sexólogo Betto Alves, Mestre em Ciências da Administração pela MUST University (Flórida/EUA), entender essa diversidade é fundamental para derrubar preconceitos e promover inclusão social.
A sigla LGBTQIAPN+ evoluiu ao longo dos anos para abranger um espectro mais amplo de identidades: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais, Não-binários e o “+”, que representa outras identidades que compõem a pluralidade humana. Essa ampliação não é um capricho, mas uma necessidade de representatividade que salva vidas. Alves destaca que “quando uma pessoa LGBTQIAPN+ vê alguém como ela ocupando espaços de poder e vivendo plenamente, isso transmite a mensagem de que ela também pode sonhar e existir sem medo”.
Apesar dos avanços, o especialista alerta para o preconceito ainda presente, muitas vezes disfarçado de argumentos como “ser LGBTQIAPN+ virou moda”. “Essa fala invalida décadas de luta e sofrimento. O que mudou é o acesso à informação e a coragem para viver a própria verdade”, explica. O Mês do Orgulho, portanto, é uma ferramenta terapêutica e política que combate os danos psíquicos da invisibilidade e da discriminação, além de fortalecer a identidade coletiva.
O respeito começa pelo reconhecimento da identidade do outro. Alves recomenda que, diante de dúvidas sobre pronomes ou nomes sociais, a melhor atitude é perguntar de forma respeitosa: “Como você prefere ser chamado(a)?”. Ele também alerta para o impacto negativo de piadas e comentários considerados “inofensivos”, que podem propagar o ódio e reforçar a exclusão. “Negar o nome social de uma pessoa trans é um ato doloroso e nocivo”, enfatiza.
Cada indivíduo pode ser um agente de transformação social. Práticas simples, como evitar perguntas invasivas, combater o preconceito culturalmente enraizado e buscar informação, são passos importantes para construir um ambiente mais inclusivo. “O conhecimento é o melhor antídoto para a ignorância”, reforça Alves.
Neste Mês do Orgulho, o convite é para ir além das letras e cores do arco-íris: compreender, respeitar e celebrar a diversidade humana em todas as suas manifestações. Afinal, quando cada pessoa pode viver autenticamente, o mundo se torna um lugar mais justo, rico e colorido para todos.
Sobre Betto Alves:
Betto Alves é psicanalista clínico, sexólogo, professor universitário e Mestre em Ciências da Administração pela MUST University (Flórida/EUA). Com ampla atuação em desenvolvimento humano e organizacional, ministra palestras e treinamentos sobre Diversidade & Inclusão, Saúde Mental e Comunicação Não Violenta para empresas e instituições.