Diagnóstico de Tumor Cerebral e Saúde Mental: Entenda a Relação com a Ideação Suicida

Maio é o mês de conscientização sobre tumores cerebrais e destaca a importância do cuidado integral com a saúde mental dos pacientes

Maio é marcado pela campanha de conscientização sobre os tumores cerebrais, simbolizada pelo laço cinza, que visa alertar a população sobre essa doença grave que afeta o sistema nervoso central, incluindo cérebro e medula espinhal. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que cerca de 11.490 novos casos sejam diagnosticados anualmente no Brasil entre 2023 e 2025, sendo mais frequente em homens.

Além dos desafios físicos e neurológicos, pesquisas recentes indicam que o diagnóstico de tumor cerebral está associado a um aumento significativo da prevalência de ideação suicida e tentativas de suicídio. Um estudo publicado em maio de 2023, que analisou mais de 200 mil pacientes, revelou que quase 100% deles apresentaram maior incidência desses pensamentos e comportamentos em comparação à população geral. A prevalência da ideação suicida variou entre 6% e 21,5%, enquanto as tentativas de suicídio ficaram entre 0,03% e 3,33%.

O glioblastoma, um dos tipos mais agressivos de tumor cerebral, foi identificado em 45,4% dos casos estudados. A localização do tumor também influencia o risco: pacientes com tumores supratentoriais, localizados na parte superior do cérebro, têm 1,8% mais probabilidade de suicídio em relação aos que possuem tumores infratentoriais, situados na parte inferior do cérebro.

A oncologista clínica Giselle Rocha, do Grupo SOnHe, explica que os tumores supratentoriais provocam sintomas que comprometem significativamente a rotina e o humor dos pacientes, agravando quadros de ansiedade e depressão. “O diagnóstico do câncer cerebral traz uma súbita sensação de desesperança, o que pode aumentar o risco de suicídio”, alerta a médica.

Além da localização do tumor, outros fatores de risco para o suicídio foram identificados, como a idade avançada — pacientes entre 60 e 79 anos apresentam maior risco — e o sexo masculino, especialmente entre aqueles diagnosticados com glioblastoma.

Diante desse cenário, o acompanhamento interdisciplinar é fundamental para garantir o bem-estar mental dos pacientes. A triagem básica de saúde mental durante as consultas deve ser aprimorada para identificar precocemente sinais de sofrimento psicológico e oferecer suporte adequado.

O Grupo SOnHe, referência em oncologia e hematologia em Campinas, destaca a importância de um tratamento integral, humanizado e multidisciplinar, que considere não apenas o aspecto físico, mas também o emocional dos pacientes com câncer do sistema nervoso central.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Grupo SOnHe e informações do INCA, reforçando a necessidade de atenção especial à saúde mental em pacientes com tumor cerebral.

Para mais informações, consulte os canais oficiais do Grupo SOnHe e acompanhe as campanhas de conscientização durante o mês de maio.

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