Arte e Comunidade: Mena Transforma o Viaduto Sumaré com Pintura Coletiva e Rapel
Mais de 50 voluntários se unem para revitalizar um dos espaços urbanos mais icônicos de São Paulo em um projeto que celebra a arte, a cidade e a participação popular
A arte urbana de São Paulo ganha novas cores e significado com a iniciativa “Colorindo a Cidade”, liderada pelo renomado muralista Mena. De 20 a 22 de maio, o Viaduto Sumaré, localizado na Zona Oeste da capital paulista, foi palco de uma intervenção artística coletiva que reuniu mais de 50 voluntários, transformando o espaço em um símbolo de acolhimento e pertencimento para a comunidade local.
Conhecido por seu compromisso com projetos de impacto social, Mena conduziu a pintura do viaduto em uma ação que buscou não apenas renovar a paisagem urbana, mas também provocar uma reflexão sobre o cuidado e a apropriação coletiva dos espaços públicos. “A rua parece algo distante de nós quando apenas a atravessamos. Mas, cada vez que passo dias cuidando de um espaço na cidade, sinto que ele me pertence, como se fosse uma extensão da minha própria casa”, compartilha o artista, ressaltando a importância de tornar a cidade um lugar mais belo e acolhedor para todos.
Esta é a segunda vez que Mena colore o Viaduto Sumaré com sua paleta em degradê de arco-íris. A primeira intervenção aconteceu em 2021, quando o muralista utilizou 432 litros de tinta e 540 tubos de spray para criar a obra que integrava a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero”. Contudo, reformas estruturais posteriores acabaram cobrindo a pintura original, motivando a nova ação.
Durante os quatro dias de pintura, os voluntários trabalharam das 5h30 às 13h, contribuindo para a criação de uma obra que simboliza união, resiliência e amor pela cidade. A inauguração oficial ocorreu na sexta-feira, 23 de maio, às 14h, com uma apresentação performática de rapel, na qual os próprios participantes desceram pelo viaduto carregando a faixa “Arte que Transforma”. Esse momento marcou a celebração da continuidade do projeto e o poder da arte como agente de transformação social.
O projeto contou com apoio institucional da Subprefeitura da Lapa, CET, GCM, Associação Amigos da Praça Zilda Natel (AAPZN) e Associação de Rapel, além do suporte cultural e de materiais fornecido por Anjo Tintas, Condor, ACuca e Malharia Tropical. A direção executiva ficou a cargo de Paulo Pimenta, com o relacionamento com a imprensa conduzido por Carolina Calháu e Carol Borges.
“Reunir pessoas que voluntariamente doam seu tempo para revitalizar um ponto da cidade reafirma o poder da arte de ressignificar e humanizar o espaço público”, conclui Mena, destacando o impacto social e cultural da iniciativa.
Esta ação reforça a importância da participação comunitária na construção de cidades mais vibrantes e acolhedoras, mostrando que a arte urbana vai muito além da estética: é um convite à conexão, ao cuidado e à transformação coletiva.
Conteúdo baseado em informações da assessoria de imprensa.