5 erros que você deve evitar ao sair da Poupança e investir no Tesouro Direto
Descubra como fazer a transição com segurança e estratégia para potencializar seus rendimentos sem surpresas desagradáveis
Muitas pessoas que decidem sair da tradicional Poupança para investir no Tesouro Direto enfrentam dúvidas e cometem erros comuns que podem comprometer seus ganhos. Com base em informações da assessoria de imprensa e orientações do educador financeiro João Victorino, reunimos os cinco principais equívocos para você evitar e garantir um investimento mais seguro e alinhado aos seus objetivos.
O primeiro erro está em resgatar títulos prefixados ou atrelados à inflação (Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+) antes do vencimento. Esses títulos podem oscilar no curto prazo, e vender antecipadamente pode significar prejuízo. Por isso, é fundamental entender que a volatilidade só impacta o investidor que precisa do dinheiro antes do prazo acordado.
Outro ponto importante é não considerar a liquidez do investimento. Diferente da Poupança, que permite resgate imediato, o Tesouro Direto costuma levar um dia útil para o dinheiro cair na conta. Por isso, para compor a reserva de emergência, o ideal é optar pelo Tesouro Selic ou fundos DI que oferecem resgate rápido, garantindo acesso ao dinheiro quando necessário.
Além disso, muitos investidores ignoram os impostos envolvidos. No Tesouro Direto, há cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%, dependendo do tempo de aplicação. Mesmo assim, o Tesouro Direto costuma render mais que a Poupança, especialmente se mantido até o vencimento, mas é essencial incluir esse fator no planejamento financeiro.
Outro erro comum é não observar a data de aniversário da Poupança ao migrar os recursos. Sacar o dinheiro antes de completar o ciclo de 30 dias pode fazer o investidor perder o rendimento daquele mês. Portanto, aguardar o momento ideal para a transferência é uma estratégia simples para não perder dinheiro.
Por fim, o educador financeiro destaca a importância de estudar e entender o funcionamento do Tesouro Direto antes de investir. Conhecimento é a melhor forma de evitar surpresas e tomar decisões conscientes. João Victorino também recomenda diversificar os investimentos dentro do Tesouro Direto, dividindo o valor entre diferentes títulos para proteger-se contra oscilações e incertezas.
Em resumo, definir o perfil e o objetivo do investimento é o passo inicial para escolher o título adequado e evitar resgates em momentos desfavoráveis. Com planejamento e informação, sair da Poupança para o Tesouro Direto pode ser uma excelente estratégia para quem busca melhores rendimentos com segurança.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa e orientações do educador financeiro João Victorino, especialista em finanças pessoais e investimentos.