Mempodera: o poder do wrestling feminino que transforma vidas de jovens no Brasil

No Dia Mundial do Wrestling, conheça a organização que promove o esporte para meninas com uma equipe 93% feminina e foco em inclusão social

No dia 23 de maio, celebra-se o Dia Mundial do Wrestling, uma data que homenageia um dos esportes mais antigos do mundo, com registros que remontam a 15 mil anos atrás. Apesar de fazer parte dos Jogos Olímpicos desde a sua primeira edição, o wrestling ainda é predominantemente masculino, tendo sua primeira atleta feminina competir apenas em 2004, nos Jogos de Atenas. No Brasil, a maior campeã da modalidade, entre homens e mulheres, é Aline Silva, que conquistou a única medalha brasileira no Mundial de wrestling, uma prata obtida em 2014, e acumula um total de 198 medalhas ao longo da carreira.

Inspirada pela sua trajetória e pelo impacto transformador do esporte, Aline Silva fundou em 2018 a Mempodera, uma organização que oferece aulas gratuitas de wrestling e inglês para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, em Cubatão (SP), Itariri, Pedro de Toledo (SP) e São Luís (MA). Mais de 750 jovens já passaram pelo projeto, que vai além do esporte ao promover o desenvolvimento pessoal, a inclusão social e o fortalecimento de vínculos familiares.

A Mempodera se destaca por sua equipe composta por 93% de mulheres, sendo que mais de 85% dos colaboradores são pretos ou pardos, mais de 7% pessoas trans e 35% LGBTQIAP+. Essa diversidade reforça o compromisso da organização com a igualdade de gênero e a representatividade, criando um ambiente seguro e acolhedor especialmente para meninas, que costumam abandonar o esporte mais cedo que os meninos. “Quando a gente proporciona um ambiente de luta só para meninas, elas se sentem muito mais confortáveis”, explica Mayara Graciano, coordenadora da Mempodera e ex-atleta.

Além das aulas, a organização promove rodas de conversa sobre temas como política, saúde e preconceitos, e oferece suporte às famílias das participantes por meio de oficinas e ações sociais. “A Mempodera busca não só oferecer o esporte para essas meninas, mas também um suporte para suas famílias e o desenvolvimento pessoal de cada uma”, afirma Lídia Silva, mãe de Aline e cofundadora da iniciativa.

Recentemente, a Mempodera ampliou sua atuação para o maior quilombo urbano da América Latina, na Escola Municipal Negro Cosme, em São Luís (MA), reforçando seu papel social e educativo. O projeto conta com o apoio de empresas como Neoenergia, Redecard Itaú, Unipar, Vivara, B3, CMOC Brasil e Transpetro, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e do Ministério do Esporte.

Com uma metodologia que alia esporte, educação e inclusão, a Mempodera é um exemplo de como o wrestling pode ser uma ferramenta poderosa para transformar vidas e promover igualdade, especialmente para meninas e jovens de comunidades vulneráveis. Para saber mais, acesse www.mempodera.com.

Este conteúdo foi elaborado com informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Mempodera.

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